sexta-feira, 2 de abril de 2010

SITE SOBRE A FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DE HIV/AIDS ENTRA EM FUNCIONAMENTO


Site sobre a feminização da epidemia de HIV/aids entra em funcionamento
Agentes governamentais e da sociedade civil ganham espaço na internet para troca de informações sobre políticas de prevenção e assistência. Iniciativa faz parte do Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST, criado para deter o crescimento da incidência entre mulheres
01.4.2010
O crescimento da incidência de HIV/aids entre as mulheres motivou o Governo Federal a criar um espaço voltado exclusivamente para que agentes públicos e não-governamentais possam trocar informações sobre as melhores práticas de prevenção e assistência voltadas ao público feminino.
Encontra-se em funcionamento o site do Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST, que pode ser acessado pelo endereço http://sistemas.aids.gov.br/feminizacao/
O plano é uma iniciativa conjunta da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, das áreas técnicas de Saúde da Mulher, de Pessoas com Deficiência, de Saúde do Adolescente e do Jovem, de Saúde no Sistema Penitenciário, além do Programa Nacional de Hepatites Virais e do Departamento de Atenção Básica.
Para atender à necessidade de troca de informações entre os agentes sociais envolvidos na luta contra a feminização do HIV/aids, o novo site oferece informações sobre o perfil da epidemia entre as mulheres, assim como os diferentes planos estaduais, documentos referentes ao plano e materiais de campanhas voltadas ao público-alvo.
Colaborações ao site são bem-vindas e devem ser enviadas para o email feminizacao@aids.gov.br
Feminização – O aumento de casos de aids entre as mulheres se deu em todas as faixas etárias. Em 1986, a razão era de 15 casos de aids em homens para cada caso em mulheres, e a partir de 2002, a razão de sexo estabilizou-se em 15 casos em homens para cada 10 em mulheres. Na faixa etária de 13 a 19 anos, o número de casos de aids é maior entre as jovens do que entre os rapazes. A inversão apresenta-se desde 1998, com oito casos em meninos para cada 10 casos em meninas.
Entre 2000 e junho de 2009, foram registrados no Brasil 3.713 casos de aids em meninas de 13 a 19 anos (60% do total), contra 2.448 meninos. Na faixa etária seguinte (20 a 24 anos), há 13.083 (50%) casos entre elas e 13.252 entre eles. No grupo com 25 anos e mais, há uma clara inversão – 174.070 (60%) do total (280.557) de casos são entre os homens.
A Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira, lançada pelo Ministério da Saúde em 2009, também ajuda a explicar a vulnerabilidade das jovens à infecção pelo HIV. De acordo com o estudo, 64,8% das entrevistadas entre 15 e 24 anos eram sexualmente ativas (haviam tido relações sexuais nos 12 meses anteriores à pesquisa). Dessas apenas 33,6% usaram preservativos em todas as relações casuais.
Entre os homens, 69,7% dos entrevistados eram sexualmente ativos. Mas eles usam mais a camisinha: 57,4% afirmaram ter usado em todas as relações com parceiros ou parceiras casuais.
Mais informações
Atendimento à imprensa
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Tel: (61) 9221-2546/3306 7051/ 7033/ 7010/ 7016/
Site: www.aids.gov.br - E-mail: imprensa@aids.gov.br

Atendimento ao cidadão
0800 61 1997 e (61) 3315 2425