segunda-feira, 30 de novembro de 2009

CARTA DA REDE FEMINISTA


Porto Alegre, 1º de Dezembro de 2009


Prezadas autoridades públicas nacionais


Senhor Ministro da Saúde José G. Temporão


A Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, representando mulheres organizadas em todo o Brasil, vem expressar sua profunda preocupação com os resultados da última pesquisa sobre a Epidemia do HIV/Aids no Brasil. Se de um lado é importante comemorar que no mundo a epidemia apresenta um pequeno retrocesso, refletindo-se no Brasil, por outro lado o fato de as meninas se tornarem a maioria entre os segmentos mais expostos, havendo 10 destas para grupo de 8 garotos contaminados com o HIV gera um alerta a toda a sociedade.


Não é possível acatar como explicação o simples fato de que as meninas não carregam preservativos nas suas bolsas quando vão a festas; este é um fato. No entanto o que este fato esconde interessa a toda a sociedade e sobretudo às autoridades responsáveis pelas políticas públicas. Trata-se de um elemento revelador das profundas desigualdades de gênero em nossa sociedade, que se cruzam com desigualdades econômicas, sociais e raciais, cujo enfrentamento para sua redução só é possível com o estado, através de suas instituições, tendo papel decisivo, ao lado da sociedade.


Todas/os que se envolvem em estratégias para enfrentamento da epidemia sabem que a mudança de comportamento é imperativa para a redução do HIV/Aids. No entanto, essa mudança desafia padrões culturais, e por sua vez, só encontra lugar se houver mecanismos de reforço a atitudes, se houver apoio para a tomada de decisões.Os direitos sexuais e reprodutivos, como direitos humanos, só se afirmam com informação de qualidade e acessível; com acesso a políticas públicas e aos insumos, também de qualidade; com a abordagem respeitosa e não preconceituosa da sexualidade livre e prazerosa; com o estímulos que levem ao fortalecimento individual e coletivo. Isso inclui políticas educativas no sistema formal de ensino, ações destinadas a comunidades com foco em adolescentes e jovens; informação adequada à idade; estratégias criativas. E incorpora também a prevenção e a atenção a meninas que vivem em situações de vulnerabilidade à violência, em especial violência sexual, que produz não só gestações indesejadas, abortos inseguros, doenças sexualmente transmissíveis e o HIV.


Implica, por fim, na ampla difusão do método de dupla barreira para a gestação, com a oferta de métodos de acordo com a necessidade de cada jovem e ao mesmo tempo a orientação e disponibilização para o uso de preservativo masculino ou feminino em todas as relações sexuais.


Portanto, um conjunto de ações que criarão as condições para que deixem de ser o público-alvo da epidemia. Meninas expostas ao HIV são candidatas a mulheres desenvolvendo a Aids, se não houver suficientes recursos para a saúde das mulheres de todas as idades, já que entre as mulheres maduras também crescem os índices de infecção.Neste Dia Mundial de Luta Contra a Aids, a Rede Feminista de Saúde se une aos movimentos sociais para reafirmar o direito das mulheres a uma vida saudável e de qualidade e de políticas de saúde integrais, ofertadas através do Sistema Público de Saúde.


Telia Negrão e Maria Luisa Pereira de Oliveira


Secretárias Executiva e Adjunta da Rede Nacional Feministade Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos

domingo, 29 de novembro de 2009

BLOG DA SILMARA RETTI

SILMARA RETTI

Olá amigos.


Nesta semana a Silmara Retti estará participando da novela "Viver a Vida" com o seu depoimento. Contará a sua história finalizando com o Projeto blablablá Positivo, de sua autoria, e desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde de Ubatuba. Isto é, se ela como diz, não morrer do coração antes! rsrs



Clicar no item "Seguir Blog".

Silmara Retti - (12)91503448



Projeto PSIU

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS - NÃO COMEMORAR, MAS REFLETIR!!!




DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS -NÃO COMEMORAR,MAS REFLETIR!!

"VIVER COM AIDS É POSSIVEL. COM O PRECONCEITO NÃO"






O que é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids?




Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão daAssembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas - ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministro da Saúde.




Porque o laço vermelho como símbolo?




O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids. O projeto do laço foi criado, em 1991, pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de New York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de aids.




O Visual Aids tem como objetivos conscientizar as pessoas para a transmissão do HIV/aids, divulgar as necessidades dos que vivem com HIV/aids e angariar fundos para promover a prestação de serviços e pesquisas.




O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos da Guerra do Golfo.




Foi usado publicamente, pela primeira vez, pelo ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991. Ele se tornou símbolo popular entre as celebridades nas cerimônias de entrega de outros prêmios e virou moda. Por causa de sua popularidade, alguns ativistas ficaram preocupados com a possibilidade de o laço se tornar apenas um instrumento de marketing e perdesse sua força, seu significado. Entretanto, a imagem do laço continua sendo um forte símbolo na luta contra a aids, reforçando a necessidade de ações e pesquisas sobre a epidemia.




Hoje em dia, o espírito da solidariedade está se espalhando e vem criando mais significados para o uso do laço.




Inspirado no laço vermelho, o laço rosa se tornou símbolo da luta contra o câncer de mama. O amarelo é usado na conscientização dos direitos humanos dos refugiados de guerra e nos movimentos de igualdade. O verde é utilizado por ativistas do meio ambiente preocupados com o emprego da madeira tropical para a construção de sets na indústria cinematográfica. O lilás significa a luta contra as vítimas da violência urbana; o azul promove a conscientização dos direitos das vítimas de crimes e, mais recentemente, o azul vem sendo adotado pela campanha contra a censura na internet.




Além da versão oficial, existem quatro versões sobre sua origem. Uma delas diz que os ativistas americanos passaram a usar o laço com o "V" de Vitória invertido, na esperança de que um dia, com o surgimento da cura, ele poderia voltar para a posição correta. Outra versão tem origem na Irlanda. Segundo ela, as mulheres dos marinheiros daquele país colocavam laços vermelhos na frente das casas quando os maridos morriam em combate.




Com todas essas variações, o mais importante é perceber que todas essas causas são igualmente importantes para a humanidade.




Avaliar e prever o impacto social e econômico do HIV/AIDS é mais difícil do que fazer previsões demográficas. Para começar, a epidemia da AIDS ainda não encerrou seu ciclo em nenhum país. Em segundo lugar, certos impactos do HIV/AIDS, tais como o desespero e a dor, não podem ser medidos facilmente. No entanto, é provável que a morte prematura de tantos adultos provoque escassez de mão-de-obra e sobrecarregue a assistência dos serviços sociais e também aos jovens e crianças, que serão incumbidas de cuidar de seus pais e trazer o sustento à sua família.

TRÊS MIL PARTICIPAL DE CAMINHADA CONTRA A AIDS EM MG



Três mil participam de caminhada contra a Aids em MG

Evento antecede o dia mundial de combate à doença.Pessoas de todas as idades vestiram a camisa da campanha.

Do G1, com informações do Globo Notícia


Cerca de três mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram de uma caminhada contra a Aids em Belo Horizonte, neste domingo (29).
O evento, que já virou tradição, antecede o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, que é comemorado no dia 1º de dezembro.
Pessoas de todas as idades vestiram a camisa da campanha.

O Globo publica matéria sobre documentário com sete mulheres que vivem com aids




O Globo publica matéria sobre documentário com sete mulheres que vivem com aids

28/11/2009 - 10h45 O jornal O Globo publicou matéria sobre o lançamento do documentário Positivas nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro. A produção conta a história de sete mulheres que se infectaram com o HIV por meio dos próprios maridos. Leia a matéria na íntegra a seguir. "A gente acha que o amor imuniza"Documentário dá face aos números do avanço da Aids entre mulheres acima dos 50.
Maiá Menezes
Casadas ou com parceiros estáveis, elas se achavam imunes ao vírus HIV. Seguras do relacionamento e diante da ilusão de que a transmissão estava longe de seu universo aparentemente seguro, acabaram surpreendidas pela realidade. Na faixa de 50 anos, sete mulheres contaram suas histórias no documentário "Positivas", da cineasta Susanna Lira, que será lançado segunda-feira no Rio. Seus relatos dão a face aos números apresentados anteontem pelo Ministério da Saúde: em 2007, a taxa de incidência de Aids entre mulheres acima de 50 anos dobrou em relação a 1997 - de 5,2 por 100 mil habitantes para 9,9 por 100 mil.
- A gente acha que o amor imuniza - sintetiza a professora aposentada Maria Aparecida Lemos, de 54 anos, portadora do vírus há oito anos e uma das entrevistadas no documentário.
Cida, como gosta de ser chamada, alerta para o despreparo de médicos para identificar os sintomas da doença. A demora no diagnóstico a levou à cegueira.
- Há um preconceito dos médicos.
Nos primeiros sintomas de pele, acharam que era alguma alergia. Quando meu cabelo começou a cair, disseram que era lupus. Depois veio a febre reumática. E só depois que comecei a perder a visão é que fui encaminhada para um infectologista - diz a aposentada.
A ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire, diz que a situação de Cida é resultado de uma lacuna na formação dos médicos: - No caso de uma mulher com relação estável que apresenta os sintomas, muitos médicos sequer pedem o exame. Quando se trata de Aids, o diagnóstico precoce é a chave da qualidade de vida diferenciada - diz a ministra, lembrando que as mulheres acima de 50 em geral vivem relações estáveis.
Nilcéia afirma que o padrão de infecção no Brasil segue uma tendência mundial de feminilização da doença. Para ela, o principal motivo do aumento do número dos casos de Aids entre mulheres é a dificuldade de negociar o uso do preservativo com os homens: - Quem define como se dá a relação sexual é o homem - disse a ministra, que, com recursos da secretaria, apoiou o filme.
Em depoimentos ao documentário, as sete mulheres, em todas as regiões do país, relatam como foi a descoberta de que estavam infectadas - seja pelo marido usuário de droga, por um companheiro homossexual ou por um parceiro infiel.
- Foi um baque descobrir. A gente fica sempre pensando na questão da fidelidade. Mas conforme ele (o marido) ficou doente, o importante foi saber que o parceiro querido estava indo embora - relata Sílvia, cujo marido começou a apresentar os sintomas da Aids depois de 14 anos de casamento.
A cineasta Susanna Lira, que fez pesquisas por dois anos para realizar o documentário, afirma que procurou mulheres que aceitassem mostrar o rosto. Em pesquisas nas secretarias estaduais, colhidas para o documentário, a cineasta chegou a encontrar casos em que 64% das mulheres com Aids contraíram o vírus do parceiro estável.
Fonte: O Globo

sábado, 28 de novembro de 2009

PRIMEIRO DE DEZEMBRO NO DISTRITO FEDERAL



Convite



“Viver com AIDS é possível, com preconceito, não”




Temos a honra de convidá-lo (a) para a Celebração Ecumênica do Dia Mundial de Luta Contra à AIDS.


Queremos celebrar a vida, relembrar aqueles que morreram com AIDS e refletir sobre a fraternidade e igualdade entre os homens.


O evento acontecerá no dia 01/12/2009, às 19:30h na Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Brasília – EQS 405/406 Sul.



Organizadores



· CEBI – Centro de Estudos Bíblicos Planalto Central


· RNP/DF e Entorno – Rede Nacional de Pessoas que vivem com HIV/AIDS Distrito Federal e Entorno


· MNCP/DF – Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas Núcleo Distrito Federal


· Fórum de ONG/AIDS/DF

PRIMEIRO DE DEZEMBRO EM VIAMÃO-RS


No dia 1º de dezembro Viamão-RS, fará a 2º caminhada em comemoração ao dia Mundial de Luta Contra Aids.

Nesta caminhada virá autoridades como o secretario de saúde, prefeito e todos da sociedade civil do municipio. As cidadãs positivas estarão com faixas e apitos.
AMAVIDA terá sua barraca com trintas mulheres do movimento com a frase:


"ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO CONTRA MULHERES COM HIV E AIDS"



Dia 30 de novembro de 2009 às 21 horas, será o lançamento do filme Posithivas.


Local: espaço de cinema, sala 1
Endereço - Rua do voluntário da Patria 35, Botafoco - RIO DE JANEIRO

ATRIZES DO FILME:

Maria Medianeira - RS
Maria Aparecida - RJ
Ana Paula - Brasilia
Rosaria - salvador
Silvinha - São Paulo


Todos que puderem ir prestigiar nossas atrizes maravilhosas, serão bem vindas.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

OFICINA DE CAPACITAÇÃO DE MULHERES E JOVENS VIVENDO COM HIV NO CEARÁ


Acontecerá em Fortaleza no CEARÁ ,no Hotel Mareiro BEIRA MAR nos dias 21 e 22 de dezembro de 2009 a nossa I Oficina de Capacitação de Mulheres e Jovens Vivendo com Hiv com a participação de 35 mulheres,abordando principalmente Formação Feminista e Liderança e Direitos Sexuais e Reprodutivos seguidos de outros temas diante de nossas especifidades.Lembrando que nos articulamos,após capacitação que fizemos em Recife-PE pela Gestos-Pe em setembro de 2009 e como RNP+ ,REDE JOVEM/RNJVHA e Pessoas Vivendo devemos integrar nossos conhecimentos fortalecendo novas pessoas, em breve repassarei a programação do Evento.


ARYANE GABRIELLA

REDE JOVEM/RNJVHA

RNP+/CE


CREDILEUDA AZEVEDO

GRUPO DE ADESÃO-HSJ

RNP+/CE


MÉSSIA VIEIRA

SUP. DE PONTO FOCAL

RNP+CE,

(85) 8744 0323/ 9965 2779

I ENCONTRO ESTADUAL DAS CIDADÃS POSITHIVAS DE RORAIMA



Informo que nos dias 28 e 29 de Novembro estará acontecendo o I Econtro Estadual das Cidadãs Posithivas de Roraima, com o Tema "CONSTRUINDO CIDADANIA", no auditório da Associação de LUta pela Vida - ALV . `Nosso sonho está pertinho de se realizar......

Ana Cristina Carvalho de Oliveira

Presidente da Associacão de Luta pela Vida

Representante RNP+ Região Norte

Contatos: 95 9129 5180 95 8124-2132

PRIMEIRO DE DEZEMBRO EM BELO HORIZONTE




Prezados,


Segue programação do dia 1º de Dezembro.


Convidamos a todos que quiserem e puderem comparecer.


1º DE DEZEMBRO – DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS


PROGRAMAÇÃO DO CTR DIP ORESTES DINIZ


09:00

- Abertura - Maria Cristina Dias - Gerente do CTR


09h30min às 12:00

- Oficina sexo seguro com Heliana Moura

- Recepção CTR com distribuição de preservativos .

- Corte de cabelo e tererê – Espaço Brinquedoteca.

- Exposição de trabalhos manuais do grupo solidário – Pátio do CTR.


14:00

– Corte de cabelo gratuito e tererê -Espaço da Brinquedoteca


15:30

– Lian Gong com Jacyra -Pátio CTR


16:00

– Show com Carlinhos Brasil e Lady Nicole


17:00

– Oração em homenagem às pessoas que convivem com HIV/AIDS -Pátio CTR


17:15

– Coral Renascendo Grupo Solidariedade- Recepção CTR.


18:00

– Coquetel encerramento -Recepção do CTR


ORGANIZAÇÃO:·


- Serviço Social CTR·

- Gerência CTR·

- Grupo Fratervida

- Colaborador: * Projeto Rede PositHIVa



PRIMEIRO DE DEZEMBRO EM CURITIBA




"VIVER COM AIDS É POSSÍVEL. COM O PRECONCEITO NÃO".




Esse é o tema do 1º de Dezembro de 2009, dia mundial de luta contra Aids.

Independente de instituição, sigla e etc somos PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS lutando por uma causa comum: a dignidade e a plenitude da pessoa humana.Portanto se você não tem mobilização em seu município, venha participar conosco por uma causa a Aids e nesse ano e todos contra o PRECONCEITO.´


Será dia 1º de dezembro (terça- feira) no Memorial de Curitiba no Largo da Ordem ao lado do bar do Alemão.


O evento começará às 14:00 hs.Abaixo segue a programação.


PROGRAMAÇÃO:


DATA: 01 de Dezembro de 2009

LOCAL: Memorial de Curitiba


Início: 14h00min - MESA DE ABERTURA


Lançamento da Revista “A RESPOSTA DE CURITIBA À EPIDEMIA DA AIDS – METAS DA UNGASS”


15:30 h às 17 h – NOVOS DESAFIOS NA TERCEIRA DÉCADA DA EPIDEMIA


Palestras:

1- Preconceito, estigma e discriminação – Márcio Marins

2- Prevenção Posithiva – Roni Lima

3- Promoção à Saúde – Antonio Derci Silveira

Coordenação de mesa : Mariana Thomaz


Confraternização


ESPAÇO CULTURAL:

Exposição de Cartoons do Festival Internacional de Humor DST e Aids.

Divulgação das ONG Aids de Curitiba – exposição de banners institucionais

Lançamento do Folder - “Conheça as ONG Aids de Curitiba


SILMARA RIBAS
Cidadã Posithiva-Pr