quarta-feira, 31 de março de 2010

50 perguntas respondidas sobre sexo







1. Qual a diferença entre orgasmo clitoriano e vaginal? É verdade que o segundo tende a ser mais forte?A única diferença está em sentir prazer em regiões diferentes do corpo. O orgasmo pode ser intenso nos dois casos, e isso será determinado por um conjunto de estímulos eróticos, desejo sexual, excelente excitação, bom relacionamento e, se existir afeto, melhor ainda. (Fátima Protti, psicóloga e terapeuta sexual)


2. Não sei o que é ter um orgasmo vaginal. Só consigo chegar ao clímax com estimulação do clitóris. Isso é um problema para mim, pois gostaria muito de experimentar o orgasmo vaginal. Se a mulher encara isso como um problema, então ela deve procurar uma terapeuta sexual. Existe uma técnica específica, chamada “Manobra da Ponte”, que pode ajudar na conquista do orgasmo vaginal. Contudo, após experimentar essa técnica, algumas mulheres acabam percebendo que o orgasmo clitoriano é mais prazeroso. Isso porque o clitóris é uma região com maior número de ramificações nervosas se comparado ao intróito ou ao canal vaginal. (Fátima Protti, psicóloga e terapeuta sexual)


3. É verdade que a maioria das mulheres não tem orgasmo vaginal?A maioria tem o orgasmo clitoriano, pois é a via mais fácil de excitação. A boa notícia é que o “clitoriano” pode ser tão prazeroso quanto o “vaginal”. (Fátima Protti, psicóloga e terapeuta sexual)

Reações do Corpo


4. Sinto algo estranho depois de fazer amor: parece que meu ouvido tapa. Devo procurar um médico ou essa reação é comum? Não parece ser nada grave. A atividade sexual desencadeia diversas reações no corpo, principalmente as orgânicas, como a aceleração dos batimentos cardíacos, respiração ofegante e também aumento da circulação sanguínea. Isso tudo pode causar essa sensação transitória no sistema auditivo. (Carlos Guerreiro, neurologista)


5. Eu desmaio após o clímax, mas acordo depois de algum tempo, então fico falando coisas sem sentido. Será que eu tenho algum problema sério? Esse desmaio pode estar relacionado a diversos fatores, desde um quadro de epilepsia até uma síncope ou distúrbio emocional. O caso é raro e deve ser diagnosticado com precisão por um neurologista; ele pedirá diversos exames importantes, como eletroencefalograma, ressonância magnética e, se necessário, avaliação psicológica. (Carlos Guerreiro, neurologista)


6. Meu namorado costuma ficar excitado enquanto está dormindo. Algumas vezes até fazemos amor e ele não se lembra disso quando acorda (ou acorda quase ejaculando). Isso é normal?A ereção durante o sono é comum principalmente para homens jovens. Ela pode ocorrer durante a fase REM do sono, que é muito leve. Nesse caso, o corpo não fica totalmente relaxado e a mente pode reproduzir algumas reações físicas, como a ereção. Teoricamente, nessa fase do sono, a pessoa pode ser facilmente acordada, por isso é estranho que ele mantenha relações e continue dormindo. Acredito que seja muito melhor para o casal fazer sexo quando os dois estiverem acordados, assim as reações serão muito melhores. (Carlos Guerreiro, neurologista)


7. Minha amiga jura que ejacula, mas acho isso tão estranho. Uma mulher pode ejacular igual ao homem? Já vi muitos vídeos na internet sobre isso e achei falso. Não existe confirmação científica a respeito da ejaculação feminina. Contudo, em alguns casos, pode ocorrer a liberação do líquido produzido pelas glândulas parauretrais, que é excretado por causa da pressão do pênis ou pelo toque. No caso dos vídeos da internet: é muito provável que a mulher esteja liberando urina. Diante de um orgasmo forte, a musculatura que sustenta a bexiga pode ficar muito relaxada. (Eliano Arnaldo José Pellini, ginecologista)

Fantasias sexuais


8. Eu só consigo me excitar imaginando situações eróticas. Mesmo achando o meu namorado atraente, não me concentro propriamente nele. Penso em filmes, fotos, contos... Posso ter algum tipo de desvio? Não. Isso não caracteriza nenhum tipo de desvio. Quase todas as pessoas têm fantasias sexuais. Existem as que não sentem muito prazer, e até mesmo são incapazes de atingir o orgasmo sem recorrer a elas. Com as fantasias, a vida sexual ganha uma diversidade que seria impossível no dia a dia. Por mais que exista grande atração entre um casal, a excitação não se dá sempre da mesma forma, tem altos e baixos. Lançar mão desse recurso funciona, muitas vezes, como estimulante para se recuperar a intensidade do desejo. E a variedade é grande: cenas, lugares, pessoas, podendo ser, em alguns casos, sobre um parceiro mais desejável do que aquele com quem se está fazendo sexo. (Regina Navarro Lins, psicanalista e colunista do Delas)


9. Já trai o meu marido e tive um orgasmo incrível, mas em sonho... Achei muito estranho! É mesmo possível ter um orgasmo dormindo? É possível sim e pode ocorrer durante a fase REM do sono, que é mais leve. Dependendo de como foi o dia (estímulos, sensações, sentimentos) da mulher, ela pode ter um orgasmo dormindo. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)

Desempenho Sexual


10. Minha relação sexual dura de 20 minutos a 30 minutos. É um bom tempo?A sociedade sempre quer dados estatísticos para mensurar o que é relativo e pessoal, e isso é o menos importante. É preciso entender que o organismo masculino é muito diferente do feminino. Em média, um homem demora de 3 minutos a 4 minutos para ficar excitado e ejacular, enquanto a mulher precisa de pelo menos 20 minutos para ficar lubrificada. Além disso, a excitação da mulher não é apenas física, ela é composta por etapas e tem todo um respaldo emocional que resultará nas reações físicas do orgasmo. Se o sexo está bom com o seu parceiro, então isso é o que importa. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)


11. Qual é a posição que eles mais gostam? O homem prefere todas as posições que dão a ideia de domínio sobre a parceira, e a preferida é com ela “de quatro”. Apesar de não ser a posição ideal para a mulher, pois não favorece o orgasmo, o imaginário feminino pode ser aguçado pela imaginação de total entrega e confiança no parceiro. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)


12. Estou pensando em ter relações sexuais com meu namorado em uma piscina ou no mar (essa é uma vontade dele). Posso pegar algum tipo de infecção na água? E na banheira? A água não é um bom condutor para o sexo, pois pode diminuir a lubrificação e provocar um pouco de atrito na hora da penetração, mas vale pela brincadeira. É bom lembrar que o mar, a piscina ou a banheira alteram o pH vaginal, o que desequilibra a flora e pode deixar o ambiente propício para o aumento de germes pré-existentes na vagina. Isso pode gerar infecções como candidíase, tricomoníase e vaginoses. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)

Sexo oral


13. Receber sexo oral com frequência pode provocar infecção de urina? Sim. O pH da vagina é totalmente ácido, enquanto o pH da saliva é alcalino; isso pode deixar a região propícia para a proliferação de germes e bactérias. É recomendável que a mulher faça higienização da região com água e sabonete íntimo logo após relação. Esse produto tem o pH adequado e irá devolver a acidez para a vagina. (Eliano Arnaldo José Pellini, ginecologista)

Relacionamentos


14. Acabo de terminar um relacionamento e foi muito sofrido. Sinto que preciso ficar sozinha, mas minhas amigas dizem que eu preciso de uma nova aventura para preencher a cabeça. Fico indecisa... É natural que você precise de um tempo para recompor uma nova visão e perspectiva de vida. E a necessidade de ficar sozinha nem sempre é depressão, pode ser tristeza por conta da perda. Um terapeuta poderá orientá-la a entrar em contato com esse momento de elaboração de tudo o que aconteceu e está ainda presente dentro de você. Quanto às amigas, se elas estão insistindo tanto, vale à pena pensar se a sua atitude não está sendo radical. (Luiz Cuschnir, psiquiatra)


15. Meu marido é uma ótima pessoa, mas extremamente folgado. Suja e não lava, bagunça e não arruma. Sei que isso é reflexo dos paparicos da mãe dele, mas não concordo. Como convencê-lo a cooperar? Já conversei com ele umas 300 vezes! Que saco, não? Pelo jeito ele não está mais em fase de aprendizado, nem de alfabetização. Se você o vê como ótima pessoa e consegue não misturá-lo com a imagem da mãe dele, nem estragar a relação que tem com ela, aproveite o que há de bom aí. Se houve tanto tempo gasto com essa questão, e isso foi desgastante para você, repense se vale a pena "estar certa". Pense também se você não está sendo igual a sua mãe, que não deixa nada bagunçado. (Luiz Cuschnir, psiquiatra)


16. Com quantos anos de casamento é prudente pensar em filhos? Vários fatores podem determinar um bom momento para os filhos: tempo de casados, idade de cada um, se é o primeiro casamento, o momento profissional, condições financeiras, etc. Há muitas formas de decidir também: deixar para a sorte, preparar a data da gravidez, verificar a estabilidade da relação, entre outras. Na verdade, os “filhos” deveriam ser pensados desde o início do casamento. Escolher alguém que possa ser o pai ou a mãe de um filho é um bom critério para eleger o cônjuge. (Luiz Cuschnir, psiquiatra)


17. Meu “namorido” definitivamente não sabe lidar com dinheiro. Torra tudo que ganha. Agora ele quer se casar comigo, mas estou com medo de não prosperar ao lado dele. Devo falar isso? Sei que vou magoá-lo. Ele é como é. Não espere mais do que isso. O que vier é lucro, e mudar alguém só porque vai morar junto é um desgaste que pode custar caro. Se você é boa nisso, sabe como fazer para prosperar e cuidar do dinheiro e patrimônio, então proponha uma maneira de administrar o que será do casal. Contudo, dizer que ele “não sabe lidar com o dinheiro que é dele” pode mesmo ser intrusivo da sua parte. (Luiz Cuschnir, psiquiatra)

Brinquedo e vibradores


18. Vibrador alarga a vagina?A parede vaginal da mulher é elástica e os vibradores não conseguem alargá-la. Aliás, esses produtos são até usados em tratamentos contra a flacidez da parede vaginal. (Eliano Arnaldo José Pellini, ginecologista)


19. Vibrador pode dar choque? Não. Normalmente os vibradores utilizam pilhas que dificilmente podem dar choques, além disso, eles são revestidos por borrachas ou skin gel (que imitam a textura da pele humana). Os únicos relatos de acidentes ocorridos são de erro na hora de recarregar o vibrador: o aparelho deve ser desligado e retirado da tomada antes do uso. (Amaury Mendes de Araújo Junior, sexólogo)


20. Existe algum tipo de gel que estimula a excitação?Mulheres que querem novas experiências podem usar produtos em gel que dão a sensação de quente e frio; eles costumam ser prazerosos tanto para a mulher, quanto para os homens. Prefira produtos à base de água e com pouco óleo. (Eliano Arnaldo José Pellini, ginecologista)

O corpo deles


21. Minha amiga disse que só homens com pênis grossos conseguem proporcionar o orgasmo vaginal a uma mulher. Não sou expert no assunto, por isso pergunto: isso faz sentido?Não necessariamente. Ocorre o seguinte: o clitóris tem de 9 centímetros a 11 centímetros de comprimento, e sua parte interna fica na parede anterior da vagina. Um pênis de maior diâmetro tende a massagear mais essa região e ajudar no orgasmo. (Jaqueline Brendler, ginecologista e sexóloga)


22. Sei que existe operação plástica para aumentar o tamanho do pênis, mas o problema do meu marido é outro, o órgão dele é muito fino. A cirurgia também corrige isso?A realização desse tipo de cirurgia existe, mas é indicada apenas para pessoas que sofreram algum tipo de trauma e perderam parte ou o membro inteiro. Trata-se de um procedimento complexo e leva em conta fatores como idade, estatura, peso, entre outros. Estatisticamente uma parcela muito pequena da população pode fazer esse tipo de cirurgia sem riscos. (Cláudio Teloken, urologista)


23. Meu namorado gosta que eu acaricie o ânus dele. Acho isso um absurdo e nunca faço. Ele pode ter tendências homossexuais?De acordo com regras sociais, as pessoas costumam associar o estímulo erótico anal em homens como uma prática exclusiva de homossexuais, porém, receber esses estímulos e sentir prazer não caracteriza um homossexual. Estudos afirmam que o ânus masculino (juntamente com a próstata) é uma região altamente erógena. No seu caso, seria interessante se perguntar: esse incômodo é essencialmente por conta dessa dúvida ou por que você não se sente à vontade para estimulá-lo dessa forma? Tente resolver isso com uma conversa tranquila e direta sobre o assunto. (Diego Henrique Viviani, psicólogo)


24. Em média, qual é o tamanho do pênis do brasileiro? Estudos mostram que o tamanho do pênis do brasileiro varia entre 10,5 centímetros e 17 centímetros em estado ereto. Mas essa discussão torna-se ampla uma vez que a maior parte dos homens relaciona o tamanho do pênis à virilidade. Qual tamanho é necessário para dar prazer a uma mulher? Exceto em alguns casos, as mulheres não se preocupam com tamanho do pênis, uma vez que a vagina se adapta a ele. A maior parte dos homens que procura cirurgias tem o tamanho dentro da média; nesses casos, o tratamento mais adequado seria psicoterápico e não cirúrgico. (Diego Henrique Viviani, psicólogo)


25. Em quais partes do corpo eles mais gostam de carícias? A sensação de prazer é subjetiva e pessoal e a maior ferramenta do ser humano é o corpo todo. É possível encontrar pessoas que dirão que a região do seu corpo mais erógena é o pescoço, as nádegas ou os pés. Mas também encontraremos pessoas que dirão que sentir dor é altamente prazeroso. Portanto, é quase impossível determinar uma região que seja igualmente prazerosa tanto para população masculina, quanto para feminina. A melhor maneira de descobrir isso seria experimentar, perguntar e trocar informações sobre o que é mais estimulante para cada um. (Diego Henrique Viviani, psicólogo)


26. Os homens têm mais facilidade em sentir prazer recebendo sexo anal do que as mulheres? (no caso de relacionamento homossexual)Na mulher, tanto a região clitoriana quanto vaginal promovem uma maior excitação e prazer orgástico do que a estimulação anal somente. Já no homem a estimulação da próstata e região anal provoca grande excitação e prazer. Contudo, nos dois casos, outros elementos são fundamentais, como: imaginação, fantasia e interação com o parceiro. (Fátima Protti, psicóloga e terapeuta sexual)


27. Meu marido tem ejaculação precoce. Ele toma medicamente, o que ajuda muito, mas gostaríamos de uma solução definitiva. Existe algum tipo de cirurgia, por exemplo, para corrigir o problema? O tratamento adequado para ejaculação precoce é feito com medicação e alguma das diversas psicoterapias existentes. A cirurgia terapêutica é absolutamente contra-indicada, pois não existe comprovação médica de sua eficácia. No Brasil, as cirurgias feitas para tal problema têm apenas caráter experimental e somente centros autorizados de pesquisa podem praticá-las. O melhor a fazer é continuar com a medicação e procurar um urologista ou psicoterapeuta para acompanhar o caso. Busque uma terapia que mostre bons resultados para o seu marido, quem sabe mais tarde ele consiga dispensar o uso de remédios. (Celso Gromatzky, urologista)


28. Meu namorado chega ao orgasmo muito rápido e isso me irrita. Será que ele tem ejaculação precoce ou isso é apenas falta de consideração? Algumas mulheres acreditam que a ejaculação precoce é uma demonstração de falta de consideração ou egoísmo por parte do parceiro, mas isso é um grande engano. A ejaculação precoce é um distúrbio sexual muito frequente e atinge cerca de 30% dos homens com vida sexual ativa. O tratamento pode ser feito por meio de medicamentos e também por diversas técnicas de psicoterapia. Recentemente foi lançado na Europa um novo medicamento especialmente destinado para o tratamento da ejaculação precoce, a dapoxetina, que estará disponível no Brasil ainda em 2010. Contudo, o primeiro passo no tratamento da ejaculação precoce é agendar uma consulta com o urologista. (Celso Gromatzky, urologista)


29. Homens com ejaculação retardada sentem menos desejo? Os homens que apresentam retardo ejaculatório, na maioria das vezes, têm a libido normal. É mais provável que esse distúrbio esteja relacionado ao efeito colateral de alguns medicamentos. A idade também é um fator importante, é normal que o orgasmo demore mais com o avanço dos anos. Desejo sexual diminuído e fatores orgânicos estão entre as possíveis causas, mas isso não significa menos amor ou falta de interesse pela parceira. (Celso Gromatzky, urologista)

Sexo anal


30. Quem pratica sexo anal com freqüência deve fazer exames periódicos nessa região?Pessoas que praticam sexo anal têm mais chances de contaminação por HPV. Nunca dispense a camisinha e faça exames preventivos periodicamente. (Carolina Ambrogini, ginecologista)


31. Sexo anal prejudica a mulher?O sexo anal não prejudica se for feito com o consentimento da mulher e de forma delicada. Só é ruim se a mulher não tiver a real vontade e fizer só para agradar ao parceiro, nesses casos pode doer. Importante dizer que a região tem muitas fissuras e isso aumenta as chances de contrair doenças sexualmente transmissíveis. Para a prática do sexo anal é indicado uso de lubrificante e camisinha. (Carolina Ambrogini, ginecologista)


32. Simplesmente não consigo fazer sexo anal e fico intrigada como outras mulheres conseguem - algumas até gostam! Posso ter um problema anatômico?Não parece ser uma questão anatômica, porque senão você teria dificuldade para evacuar também. A musculatura anal deve estar relaxada e totalmente preparada para o sexo anal. Se a mulher deseja mesmo fazer sexo anal, então é indicada uma adaptação progressiva, que pode ser iniciada com a penetração do dedo. (Carolina Ambrogini, ginecologista)


33. É possível ter orgasmo apenas com penetração anal?Sim, é possível, embora raro. Eu conheço três mulheres que tiveram orgasmo só com penetração anal e estudo isso há 22 anos. A maneira mais fácil de atingir o orgasmo durante o coito anal é estimulando também o clitóris, somando as sensações. O mesmo acontece com a penetração vaginal. (Carolina Ambrogini, ginecologista)


34. Sexo anal muda a atividade intestinal?Esse ato sexual não interfere no hábito intestinal nem nos movimentos peristálticos- que ocorrem dentro do intestino. (Otto Henrique Tôrres Chaves, urologista)


35. É mais fácil pegar AIDS por sexo anal?Sim, pois a prática gera microtraumatismos na mucosa retal (revestimento interno) que servem como porta de entrada para o vírus. Use camisinha sempre. (Otto Henrique Tôrres Chaves, urologista)


36. O sexo anal pode desencadear câncer no reto ou de intestino?Boato dos grandes. Nenhum estudo mostrou a existência dessa possibilidade. (Otto Henrique Tôrres Chaves, urologista)

Dores e incômodos


37. Eu sinto um pouco de dor de acordo com a posição na hora do sexo. Isso pode acontecer em função da posição do meu útero? Durante a excitação, a vagina aumenta de diâmetro e afunda. O útero, independente da posição naquela mulher, se eleva para a linha média do corpo. Se a excitação não for mantida durante o ato sexual, esse processo se reverte em segundos e a vagina volta à posição de repouso, com até oito centímetros de comprimento. Nesses casos, o pênis pode bater no útero ou até esfolar as paredes laterais da vagina. (Jaqueline Brendler, ginecologista)


38. Faz muito tempo que eu não mantenho relações sexuais. Existe alguma possibilidade do hímen ter crescido novamente e, na próxima relação, eu sentir dor?Não, o hímen não se refaz e a distensão da entrada do canal vaginal não muda com a diminuição da atividade sexual. A menos que estejamos falando de um quadro pós-menopausa, no qual há uma atrofia em função da falta de estrogênio, mas isso pode ser corrigido com reposição hormonal via oral e local. (Alberto D' Auria, ginecologista)


39. Não faço sexo há três anos e tenho medo de estar mais sensível, ou melhor, mais “apertada”. Isso acontece mesmo?Não, isso não acontece. O que pode ocorrer, se você estiver ansiosa e tensa, é uma lubrificação vaginal insuficiente, e isso pode gerar algum incômodo. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)


40. Sinto muita ardência ao fazer sexo com camisinha. Existe algum preservativo para alérgicos?Alergias podem ocorrer, mas a ardência não indica necessariamente isso. Pode se tratar de pouca lubrificação, muitas vezes até involuntária, que condiciona o atrito da pele com a camisinha e, por consequência, gera desconforto e possivelmente até de candidíase. Existem camisinhas menos espessas, com mais lubrificação e antialérgicas. Mas antes de optar por uma, vale investigar o problema com um ginecologista. (Alberto D' Auria, ginecologista)


41. Uma coisa me incomoda demais: eu tenho lubrificação excessiva. Nunca fui ao médico porque sinto muita vergonha de falar sobre isso. Sempre que eu sinto tesão - e isso pode ser num local nada adequado - fico extremamente molhada. Esse é um tipo de doença?Não, isso só mostra que você tem uma boa excitação e lubrificação. Algumas mulheres têm uma lubrificação maior que outras, mas isso não é um problema, pelo contrario: é um bom sinal. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)


42. Sinto desejo, tenho orgasmos, mas minha lubrificação é zero. Algum remédio corrige esse problema?Antes de receitar algum remédio é preciso verificar a fonte do problema. É possível que exista algum defeito na glândula responsável pela lubrificação, problemas na tireóide ou ainda algum medicamento pode estar bloqueando a lubrificação - inclusive algum anticoncepcional. (Alberto D' Auria, ginecologista)


43. Minha vagina coça muito após a relação com o meu marido. Posso ter alergia ao esperma?Habitualmente não. Na maioria das vezes isso é resultado de candidíase vaginal, doença provocada por fungos. O casal deve ser avaliado e tratado. (Alberto D' Auria, ginecologista)


44. Tenho um pouco de sangramento após a relação sexual, mas nenhuma dor. Isso pode ter ligação com o meu anticoncepcional?Sangramentos sempre devem ser investigados. Antes de prosseguir com a atividade sexual é preciso definir o local do sangramento (vagina, colo do útero ou útero) com a ajuda de um ginecologista (Alberto D' Auria, ginecologista)


45. É possível que uma vagina não se adapte a um pênis? De modo geral, se a paciente estiver bem estimulada e tiver boa lubrificação vaginal, isso só acontece em casos extremos, com um pênis de um tamanho muito acima do normal, o que é raro. A vagina se alonga durante a relação e os grandes lábios incham para se adaptar ao pênis. Porém, se a mulher estiver na menopausa há muito tempo ela pode ter alguma dificuldade em função da diminuição de lubrificação e rugosidade, o que pode ser resolvido com tratamento adequado. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)


46. Sinto ar na minha vagina após a transa. É normal?É normal. Isso pode ocorrer em algumas mulheres em função de uma lubrificação maior do que ela tenha normalmente ou por conta de uma posição sexual diferente, que facilita a entrada de ar no canal vaginal. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)

Falta de desejo ou orgasmo


47. Eu sinto vontade de fazer sexo e tenho boa lubrificação, mas além de não sentir prazer, ainda sinto dores. Isso atrapalha muito as minhas relações, mas sinceramente não sei o que fazer...O apetite e a lubrificação mostram que o corpo está reagindo ao encontro com o parceiro. O que pode estar acontecendo é uma inibição ou bloqueio em nível subconsciente que impede o relaxamento do assoalho pélvico. Isso deverá ser detectado com a ajuda de um ginecologista e um terapeuta. Essa inibição pode ter muitos motivos: fobia em relação a gravidez, formas culturais de criação onde atividade sexual é algo pecaminoso ou parceiro errado, por exemplo. Também não está afastada a possibilidade de uma má formação congênita do canal vaginal, que é facilmente diagnosticada pelo ginecologista. (Alberto D' Auria, ginecologista)


48. Tenho 30 anos e nunca tive um orgasmo. Adoro o meu namorado e até tenho excitação e lubrificação, mas orgasmo que é bom (deve ser) nada! O que eu posso fazer para conseguir sentir essa coisa que dizem ser tão boa?A orientação é o autoconhecimento. Às vezes, a mulher espera que o orgasmo chegue durante a relação com o parceiro, mas ela precisa conhecer essa sensação antes, sozinha, com a masturbação. Dessa forma, a mulher aprende o jeito, o toque e a fantasia que a leva ao orgasmo. Vale comprar vibrador e contar com apetrechos que podem ajudar a ter novas sensações. Se mesmo assim não conseguir sentir prazer, é indicado que procure um medico. (Carolina Ambrogini, ginecologista)


49. Tenho 27 anos e nenhuma vontade de transar. Quais são as causas possíveis dessa falta de desejo?Com essa idade as questões hormonais estão menos envolvidas no quadro, embora o uso crônico de pílula anticoncepcional ou medicamentos possa diminuir um pouco o desejo. Esse quadro costuma estar mais relacionado com as causas emocionais, com o histórico sexual da pessoa, se ela teve alguma experiência traumática, se o relacionamento está desestimulante. Depressão e problemas na tiróide também podem ter relação com a dificuldade. (Carolina Ambrogini, ginecologista)


50. Já gostei de sexo, hoje nem ligo. Mas sei que isso está atrapalhando a minha vida – não por mim, mas pelo meu marido. Queria tomar algum remédio para sentir vontade. Ouvi dizer que estão desenvolvendo um tipo de Viagra para mulheres. Ele pode ajudar nesse caso? O “Viagra para mulheres” ainda está em fase de estudos. No seu caso, é importante avaliar o motivo do desinteresse sexual. É preciso saber se a relação está desgastada, se piorou com o tempo ou se o problema é recente. É necessário realizar avaliações hormonais e discutir com o médico um tratamento adequado. (Dalton Ferreira da Silva, ginecologista)




- Alberto D' Auria é ginecologista, obstetra e supervisor de saúde ocupacional do Hospital e Maternidade São Luiz
- Amaury Mendes de Araújo Junior é sexólogo, terapeuta sexual e de casais e coordenador da clínica social Delphos; site
- Diego Henrique Viviani é psicólogo e pesquisador do Instituto Paulista de Sexualidade
- Eliano Arnaldo José Pellini é ginecologista e chefe do setor de Sexualidade Humana da Faculdade de Medicina do ABC.
- Fátima Protti é psicóloga e terapeuta sexual; site
- Carlos Guerreiro é neurologista e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
- Carolina Ambrogini é ginecologista, especialista em sexualidade e coordenadora do Projeto Afrodite da Unifesp
- Celso Gromatzky é urologista e chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia
- Dalton Ferreira da Silva é ginecologista e é professor da universidade de Cuiabá
- Jaqueline Brendler é ginecologista e terapeuta sexual
- Luiz Cuschnir é psiquiatra e psicoterapeuta especializado em relaçoes de casais; site
- Otto Henrique Tôrres Chaves é chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais
- Regina Navarro Lins é psicanalista, especialista em comportamento sexual e colunista do Delas

VITÓRIA DE DOURADO É O "RETRATO DO BRASIL"


É..

Como esperávamos desde o início, o nazismo, o ódio às minorias, imperou.E teve gente que até achou que era uma esmolinha da Globo dando espaço aos engraçadinhos palhaços...e teve ainda gente que achava que iria ser a vitória do bem contra o mal... E foi mesmo ué! O "Bem"contra o "mal". Da forma como eles queriam mostrar... O Salvador, cheio de princípios de moral, o hétero imune, aquele que não precisa de preservativo, pois é a salvação contra s riscos de doença e morte, como foi bem mostrado a milhões e milhões.. Realmente.. o jogo foi posto e bem planejado, bem arquitetado.. e bem jogado!!Xeque mate!Quem é imune, nasceu perfeito, luta contra os imperfeitos, retrato deste Brasilzão onde só quem cresceu perfeito pode vencer.. e venceu!!Ainda que seja "jogado numa caverna com os morcegos"!!!!!!!!!!Está provado... pelo grande Case: no Brasil, o "Bem" não dá lugar ao que é errado. A norma correta vence.. ainda que tenha tatuada no corpo uma suástica, com todos os espetos, todas as ameaças, todos os músculos..todas as letras!!!


Carla Machado

ATIVISMO, SINÔNIMO DE VIDA!


Ativismo sinônimo de vida!


Creio que a participação como ativista não acontece da noite para o dia. O processo é construído paulatinamente por meio de participação em vários espaços e, com vários temas. Sobre a temática da AIDS, controle social, liderança, SUS, etc., mas todos foram de suma importância para minha pequena participação como liderança no movimento de AIDS no Estado de Mato Grosso. Apesar de ser incipiente, já teve um imenso ganho com estas lideranças que estão aparecendo. E o Projeto Rede de Proteção Humana foi um desses pilares para a construção desse pequeno conhecimento sobre o ativismo que tento vislumbrar. Porque de alguma forma me indicou caminhos sobre meu papel dentro da sociedade como cidadã, independentemente, da minha condição de viver com HIV, ou não. Lutar por direitos que deveria ser oferecido seguramente sem a necessidade de monitoramento, isso seria o ideal. Mas isso não acontece. Então nós enquanto pessoas incapazes de aceitar o padrão de atendimento que nos é proposto pelo governo, pelos gestores e, pelos profissionais de saúde. Obviamente que este Projeto só veio a somar à ansiedade que é inerente a um ativista nato, que intimamente não sabia que era, mas também o de dividir algum conhecimento aos meus pares. Sobre direitos humanos, direitos de um cidadão, dos portadores do HIV, dentre outros intrínsecos ao papel do homem, ou da mulher dentro de seu país. Um fato interessante me aconteceu também após a participação naquela capacitação foi participar do “Cidadãs no Cerrado Mineiro”, de 27 a 31/07 – Uma atividade "brincante" e politizante. Que balizou meu trabalho como liderança e tive noção do que poderia fazer aqui na minha cidade. Lá me candidatei representante do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP+), ao Projeto Rede Posithiva, pela A Associação Pathfinder do Brasil que é uma organização sediada em Salvador, Bahia, não vislumbrava a abrangência de conhecimento que ele poderia me proporcionar sobre as ações do movimento social de HIV/AIDS e, outros temas. Ele oportunizou um espaço político às mulheres+ que o coordenam, àquelas inseridas nas atividades das ONGs. E ainda, algumas das instituições conseguiram acessar outras que, não posithivas e não fazem parte de nenhum movimento, que é um dos objetivos deste Projeto. Realmente é um prazer estar neste trabalho, como mulher e como ativista, que estão me oportunizando muita informação e, convívio com pessoas muito especiais, que me trouxeram um ganho imensurável na vida pessoal e profissional.


Kátia Damascena, Cidadã Posithiva/MT

domingo, 28 de março de 2010

AMIZADE EXPLÍCITA...


Amizade explícita, é aquela amizade
de todas as horas, sejam boas, regulares ou más...
Sempre teremos aquela mão estendida,
assim como a nossa tambem estará...

sábado, 27 de março de 2010

O QUE É BACALHAU????

O bacalhau tem sua origem em um peixe nobre que vive nos mares limpos e frios do Atlântico Norte cuja carne, seca e salgada, é muito apreciada na culinária internacional, há centenas de anos.
O peixe se transforma em bacalhau após passar por um processo de salga e cura, onde é retirada em média 50% da sua umidade.
O nome científico do peixe é
Gadus Morhua.
Também é conhecido internacionalmente como
Cod.
Com o passar do tempo, outros peixes salgados e secos também passaram a ser comercializados como o Saithe, o Ling, o Zarbo e, mais recentemente, o Cod Gadus Macrocephalus, mas atenção! apenas o
Cod - Gadus Morhua é o Legítimo.

.

sexta-feira, 26 de março de 2010

PASSEIO NA PRAIA - FATO VERIDICO


VITÓRIA DA CONQUISTA- BA , 21 DE MARÇO DE 2010
Tudo não passava de um sonho... Sonhei por um bom tempo fazer um passeio na praia com as crianças e adolescentes que passam pela casa Renascer, mas não um passeio tipo “excursão”, que vai e volta no mesmo dia, Isso era pouco... Desejava sair e passar vários dias na beira da praia com eles, que sonho distante esse! Achava difícil acontecer porque era uma despesa grande, a casa e o transporte.
Final do ano passado, como é de costume fazermos nossa confraternização de natal, percebeu-se que não era mais uma questão de realizar um sonho, mas existia uma necessidade!
Confesso que o encorajamento de buscar realizar esse passeio veio com algumas historias que presenciamos na Associação Renascer.
Um garoto com 9 anos sem tomar remédio, passou a tomar os anti-retrovirais ... A mãe por ser soropositiva assintomática pediu-nos ajuda, para orientar naquele momento tanto a ela quanto a ele da importância daquele momento e explicar o que mudaria dali em diante. Passado uns dias acolhemos outra mãe com o adolescente que estava sem tomar remédio já alguns meses porque não encontrava mais lugar para aplicar a injeção e porque ainda não se tinha conversado com ele em um dialogo aberto sobre sua condição de saúde, são tantas histórias que fazem parte do nosso dia a dia.
Esqueci de dizer que ano passado, já pensando em reunir mais esse público criamos o grupo “JUVENTUDE EM AÇAO”, é um grupo composto por adolescentes e jovens vivendo e convivendo com HIV/AIDS que fala sobre prevenção através da arte mais especificamente na musica (rap). Começaram com cinco, mas permanecem três, Eles fazem palestras em escolas, empresas e outros municípios .
Voltando ao passeio... Contatei Maria D’Ajuda membro da equipe da Cáritas de Ilhéus no dia 07 de janeiro e solicitei a parceria para conseguir uma casa para hospedar 30( trinta) pessoas. No primeiro momento pensei que ela buscaria acolhida num alojamento em espaço da igreja ou acolhida na casa de apoio que existe na cidade, mas qual a minha surpresa D’Ajuda sonhou junto conosco e elaborou um projeto para apresentar ao SAE de Ilhéus, “PROJETO VIAGEM D+” o qual apresentava a proposta de reunir 45 pessoas entre as crianças/adolescentes de Ilhéus e Vitória da Conquista e monitores para interagir entre eles projeto esse que não foi aprovado porque houve uma solicitação de que o SAE de Vitória Conquista arcasse com alguma despesa.
Não buscamos apoio do SAE do nosso município porque o PAM não tinha sido aprovado ainda, por isso acreditávamos não ter verba liberada, comunicamos informalmente ao Programa Municipal da iniciativa do passeio, Daí passei para D’Ajuda que ela arrumasse um alojamento, como desde o começo foi nosso pensamento,
Foi quando ela nos deu a noticia que tinha conseguido falar com Dom Mauro, Bispo da Diocese e Presidente da Cáritas de Ilhéus e Padre Edézio, os quais cederam uma casa que é de propriedade da congregação destes. Houve uma mobilização geral para nos acolher: Equipe da Cáritas e as parcerias, Paróquia São Francisco e São João Batista, se comprometeram com o café da manhã e o lanche, gás de cozinha, pagamento de água e luz e nós levaríamos alimentos para fazer o almoço.Ficava faltando nossa parte que era arranjar o transporte.
Fizemos oficio e com o projeto da Cáritas de Ilhéus anexado, (que chegou para nós dia 03.03, e a viagem estava prevista para 15.03) procuramos as empresas de ônibus, os parceiros amigos e conseguimos 08 (oito) passagens (ida e volta) de uma empresa e o SAE de Conquista através do PAM apoiou com 12 passagens (ida e volta).
Não tivemos o número desejado de 30 pessoas porque algumas crianças de última hora desistiram, por não querer faltar à escola, ainda que informamos que a Pediatra daria atestado para todos e todas. Acabamos reduzidos a 12 crianças/adolescentes e oito monitores.
Saímos de Vitória da Conquista meio dia do dia 15 de março, chegamos a Ilhéus por volta da 18:00 horas, lá chegando estava D’Ajuda e Marisa nos aguardando com um sorriso estampado. Os carros da Pastoral da Criança e do CTA do município de Ilhéus nos conduziu até nosso recanto. Como chegamos já escuro não dava para ver que o mar era tão próximo, mas...
No dia seguinte quando levantamos, acordamos na verdade com o barulho das ondas do mar. Na noite anterior (segunda feira), sentamos todos após o jantar no quiosque que tem na frente da casa e fizemos uma reunião onde ali foi revista toda a programação daqueles dias.
Na manhã seguinte após o café fomos a La praia, a maioria dos que foram para a praia nunca tinha visto o mar tão próximo, foi um espetáculo ver as crianças vibrando com a água, as conchas , os caranguejos e tatuzinhos que andam na areia e mar, e quando descobriram a estrela do mar ficaram encantados.
Todas as manhas e tarde íamos a praia e no intervalo das 14:30 hs às 16:00 hs ficamos no quiosque conversando com nossas amigas da Cáritas, que todos os dias fielmente estavam fazendo- nos companhia, no dia 16 cantamos parabéns para um dos nossos adolescentes que fez aniversário dia 13/03/2010.
Preciso registrar que como as crianças de Ilhéus não compareceram , as 15 marmitex solicitadas pela Cáritas para servir o almoço deles todos os dias iam para nós.
Dia 19.03 viajamos às 16:00 hs e chegamos em Vitória da Conquista 21 horas.
O Objetivo do passeio foi:
Aproximar nossas crianças e adolescentes proporcionando a todos um momento de lazer, fazendo com que eles percebam que não estão sós em suas historias, aonde tiveram a oportunidade de ver outras crianças tomando seus medicamentos e assim discutir as dificuldades de cada um na adesão ao tratamento, buscando conhecer até onde eles sabem do seu diagnostico sem desrespeitar o momento de cada um e treiná-los no convívio coletivo na intenção de prepará-los para participar de outros encontros.
Como Resultado desse passeio podemos fazer algumas observações :
- a necessidade de orientação sobre sexualidade ,HIV/AIDS;
- o dizer “não sei porque tomo remédio”, ou “tomo remédio por que sou positivo” ;
- a troca de experiência para melhor tomar o Kaletra (medicamento que causa grande resistência pelo gosto);
- Através dessa atividade percebemos que os pais precisam também ser envolvidos.

quinta-feira, 25 de março de 2010

FÓRUM NACIONAL DE JUVENTUDE NEGRA LANÇA EDITAL DE CONCURSO DE PEQUENOS PROJETOS


21/03/2010 - Fórum Nacional de Juventude Negra lança edital de concurso de pequenos projetos

O Fórum Nacional de Juventude Negra lança neste dia 21 de março, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, o Fundo de Apoio para Pequenos Projetos às Organizações Juvenis Negras “Manuel Faustino dos Santos Lira”.

A iniciativa é parte de um conjunto de ações que compõe a Campanha Nacional contra o Extermínio da Juventude Negra e visa capilarizar suas ações através de apoio financeiro às organizações juvenis negras para que possam realizar atividades relacionadas aos temas da Campanha.

O Fundo objetiva apoiar pontualmente o desenvolvimento de atividades de organizações e grupos de juventude negra do Brasil, que tenham como diretriz o combate à violência contra a juventude negra, visando potencializar o debate sobre o tema e ampliar os espaços de disseminação das perspectivas da juventude negra frente a essa realidade.

O nome do Fundo é uma homenagem ao jovem negro soteropolitano Manuel Faustino dos Santos Lira, um dos heróis da Revolta dos Búzios no século XVIII, que foi executado aos 18 anos de idade, em 08 de novembro de 1799, condenado à morte por enforcamento, por integrar o grupo dos líderes da Revolução.

A Campanha Nacional contra o Extermínio da Juventude Negra se destina a propiciar um diálogo junto à sociedade sobre os efeitos históricos do racismo na qualidade de vida da juventude negra brasileira e a negação dos direitos humanos essenciais a essa juventude, culminando muitas vezes na morte programada de milhares de jovens negros e negras por todas as regiões do país, enfatizando nesse cenário as discussões sobre violência de gênero, intolerância religiosa e demais formas de discriminações correlatas.A Campanha é uma realização do Fórum Nacional de Juventude Negra, em parceria com o Instituto Cultural Steve Biko e a ONG Enda Brasil, com apoio da Fundação Kellog.


Para maiores informações, consultar o site abaixo.

Mais informações: www.fonajune. com.br

A SAÚDE DAS UNHAS

A saúde das unhas

Manchas, ondulações e fraqueza podem indicar uma série de problemas

Thaís Manarini, especial para o iG São Paulo | 25/03/2010 10:37

Para muitas mulheres, ir à manicure para cortar, lixar, polir e pintar as unhas é um ritual de beleza sagrado. Apesar de ser inegável a diferença que esse trato faz na aparência, não se pode perder de vista que as unhas são elementos do organismo e, por isso, podem manifestar sintomas importantes para o diagnóstico de algumas doenças.

“Os sinais aparecem porque determinadas patologias afetam a irrigação e a nutrição das unhas”, explica Laura Shimizu, dermatologista da clínica Martinez, de São Paulo (SP). Sendo assim, é importante ficar atenta a qualquer mudança, seja na cor, na consistência, no formato, na curvatura ou na velocidade de crescimento delas.

Foto: Getty Images/Photodisc

Unhas: cuidados não se limitam à manicure

Confira, a seguir, algumas alterações importantes e o que elas podem dizer sobre a sua saúde.

Manchas esbranquiçadas
São comuns e aparecem devido a traumas ocorridos na matriz ungueal – local de produção da queratina que forma a unha. Alguns tipos de manchas esbranquiçadas podem indicar deficiência de nutrientes, anemia e dermatite de contato (como alergia a esmaltes ou produtos de limpeza).

Manchas amarelas
Podem representar infecção por fungos (micoses), alterações hepáticas, como o acúmulo de bile na lâmina ungueal (região que fica abaixo da unha) ou diabetes. Elas são comuns em fumantes e em pessoas que ingerem grandes quantidades de betacaroteno – substância presente em vegetais como a cenoura e a beterraba. O uso prolongado de certos tipos de antibióticos também pode provocar o surgimento de manchas amareladas.

Manchas arroxeadas
Aparecem principalmente por causa do rompimento de vasos na região subungueal, decorrentes traumas, lesões vasculares ou tumores.

Ondulações
Resultam de traumas na matriz ungueal, como acontece quando se empurra a cutícula com muita força.

Unhas fracas e quebradiças
Podem indicar falta de nutrientes, como na anemia, ou problemas hormonais, como hipotireoidismo.

Manchas negras
Pode ser um sinal de infecção por fungos ou bactérias.

Unhas arredondadas, como o vidro de um relógio
Sugerem a existência de problemas pulmonares.

Para quem perceber essas ou outras modificações, o dermatologista Alexandro Ciporkin, da clínica Perfetta, da capital paulista, faz um pedido: “não vá à manicure e nem ao podólogo: procure um especialista”.

Cuidar das unhas também previne doenças

Além de ficar de olho nas características que elas exibem, é muito importante não vacilar em relação à higienização. “As unhas podem ser a porta de entrada para fungos e bactérias”, avisa Ciporkin. Quando invadem o corpo, esses microorganismos podem causar uma série de danos, como micoses e infecções.

O pior é que a maioria das mulheres tem um hábito que é praticamente um convite para esses bichinhos: tirar a cutícula. “Ela é uma proteção natural e, ao removê-la, aumentam os riscos de desenvolver inflamações e infecções”, explica Mauro Y. Enokihara, coordenador científico da Sociedade Brasileira de Dermatologia – regional São Paulo.

Já aquelas que mexem muito com água – como donas de casa – devem saber que a presença de umidade na lâmina ungueal é outro prato cheio para a proliferação de fungos. De acordo com o especialista da clínica Perfetta, a melhor forma de não correr perigo é começar a usar luvas. Anote as dicas da dermatologista Laura Shimizu para manter o bem-estar das unhas.

• Mantenha as unhas limpas e secas
• Deixe-as retas na frente e ligeiramente arredondadas nas laterais. Assim, há menos risco de sofrer traumas ou encravar
• Nem pense em roê-las
• Evite lixar a parte de cima, pois isso destrói a camada superficial de queratina da unha
• Evite entrar em contato com terra, plantas, pelos de animais e utensílios de cozinha e ir à manicure, pois isso favorece infecções por fungos, vírus e/ou bactérias
• Para afastar as chances de contaminação no salão de beleza, o ideal é levar seu próprio kit de manicure
• Evite tirar um esmalte e passar outro em seguida. Nos intervalos sem o produto, utilize um hidratante sobre as unhas
• Cigarros e certos produtos químicos podem prejudicar as unhas
• Não mexa em unhas encravadas. Procure um especialista

CARTA ABERTA À MULHER

Três décadas após o início da epidemia de AIDS no Brasil em especial no estado de São Paulo torna-se significativo e preocupante a cada ano que passa o número de mulheres sorologicamente positivas para o HIV, ou que já estejam doentes de AIDS. Os números apontam que de 1980 a junho de 2009 foram registrados no país 544.846 casos, e 217.091 mortes em decorrência da doença. Isto representa o surgimento de 33 mil a 35 mil novos casos de AIDS, enquanto em relação ao HIV a estimativa é de que existam cerca de 600 mil pessoas infectadas.

Somente no estado de São Paulo foram 179.403 casos desde o início da epidemia, na década de 80, sendo que destes 53.939 foram do sexo feminino. Importante destacar que na relação masculina/feminina há um aumento de casos entre mulheres a partir de 1996, onde observamos maior incidência na faixa etária a partir dos 30 anos.

Estes dados globais nos leva a discussão para o período em que a saúde das mulheres toma as pautas da mídia e dos movimentos sociais em função do Dia Internacional da Mulher.

O Fórum de ONG/AIDS em seu Planejamento Estratégico de Janeiro deste ano, dentre as agendas identificadas prioritárias para balizamento de suas ações de Advocacy e Controle Social priorizou o acompanhamento neste primeiro momento por amostragem da implementação do Plano de Enfrentamento à Feminização da AIDS no Estado de São Paulo. O último Boletim Epidemiológico trazia números da epidemia na capital e no interior do estado que mereciam destaques, tais como que a AIDS nas mulheres de 25 a 34 anos é a principal causa de óbito, e entre 35 e 44 anos é a segunda causa depois das doenças cerebrovasculares.

Ainda assim, quanto às taxas de incidência por faixas de idade e sexo observou-se no Boletim Epidemiológico que uma maior incidência em mulheres de 15 a 19 anos de idade, e que se comparado aos homens temos um indicativo que as mulheres foram mais infectadas pelo HIV que os homens na adolescência.

Sabemos todos que alguns atores governamentais comprometidos com a saúde pública vem desenvolvendo nestes últimos anos ações que visam à diminuição da incidência do HIV. Mas pelo que parece, em uma primeira olhada ainda não atingimos o resultado desejado, uma vez que são vários os fatores que ainda influenciam o número de mulheres infectadas. Desta forma podemos destacar a falsa idéia que as levas a não se perceberem aliadas as desigualdades de gênero, que impedem uma mudança na conduta de mulheres e homens, diante da prevenção. Um exemplo cabal disto é o grande aumento da transmissão heterossexual, sobretudo entre mulheres com parceiro fixo.

Posto isto, o Fórum de ONG/AIDS do Estado de São Paulo realizou no mês de Fevereiro um breve levantamento em 145 municípios qualificados na Política de Incentivo Fundo a Fundo, do MS, no estado, onde se esperava que os resultados por amostragem sobre a Implantação/Implementação do Plano de Enfrentamento a Feminização da AIDS nos apontassem minimamente que mais de 50% das cidades estivessem fazendo algo de concreto.

Para nossa grande surpresa, 30 dias após o envio de um questionário simples, de nove questões, diretamente associadas às obrigações do gestor temos o seguinte quadro: Dos 145 municípios acionados por meio eletrônico somente 14 responderam. Destes apenas um possuía mais de 250 mil habitantes e apenas uma cidade teve a participação da OSC, na construção do Plano de Enfrentamento a Feminização da AIDS.

A discussão deste Plano junto ao espaço de Controle Social, ou seja, no Conselho Municipal de Saúde foi mais por uma obrigação do que pela necessidade de sensibilização ou de dar ciência da conjuntura da Epidemia de AIDS em suas respectivas localidades.

Justificativas tais como falta de tempo e pedidos de mais tempo foram percebidas com muita preocupação. E no tocante a insumos de prevenção nos parece que a disponibilidade da Camisinha Feminina é uma Utopia, ainda no quesito prevenção, mas direcionada as campanhas esperar do MS foi à palavra de ordem.

Vale ressaltar que dias após o prazo destinado chegaram outras respostas, mas a mesmas estarão consolidadas em outro levantamento que este Fórum esta fazendo.

As nossas percepções sobre os dados do Boletim Epidemiológico, bem como esta breve amostragem referente aos municípios, apontam sem margem de dúvida que a intersetorialidade, quando se trata da integração das políticas de prevenção e assistência com as demais políticas de saúde. O que se vê, no entanto são políticas locais débeis e dependentes do modelo estadual, que o conhecimento por parte da população sobre a AIDS ainda é insuficiente.

Os dados apontados representam desafios em muitas localidades, para a implantação de um Plano de Enfrentamento a Feminização da AIDS, que seja de fato eficaz em 2001.
Em um artigo de Wilza Vilela extraímos as seguintes considerações sobre os Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. “O desenvolvimento da AIDS entre as mulheres é agravado por aspectos biológicos, sociais, políticos e econômicos. A desigualdade de gênero é causa de muitas opressões das mulheres, com destaque em sua vivência dos direitos sexuais e reprodutivos. Segundo Maria Betânia Ávila (1999), a idéia básica de direitos reprodutivos vem da luta das mulheres pela apropriação do seu corpo e de suas vivências no campo da sexualidade e da reprodução, tendo como fio condutor a expressão do desejo e a busca da autonomia. A relação entre AIDS e desigualdade se constitui um campo de luta onde os direitos sexuais e os direitos reprodutivos devem ser considerados importantes referências para a ação política e social, visando à cidadania das mulheres”.

Portanto, a sociedade espera ansiosamente pela efetivação os resultados Quantitativos e Qualitativos do Plano de Enfrentamento a Feminização da AIDS, nas três esferas de governo. Sabemos que muito se avançou, mas também que há muito ainda no que se avançar para diminuir a incidência de sífilis congênita, implantar novas redes de atenção às mulheres vítimas de violência doméstica e sexual, ampliar as redes de aconselhamento e testes de HIV, além de exames ginecológicos e a divulgação de informações sobre prevenção. Mas não apenas em números, mas, sobretudo na qualidade que possibilite mensurar o impacto das ações

Fórum de Ong AIDS do Estado de São Paulo

terça-feira, 23 de março de 2010

ETIQUETA - PEQUENAS GAFES NOSSA DE CADA DIA


Etiqueta - Pequenas gafes nossas de cada dia

Quem nunca cometeu uma gafe na vida? Nesse artigo, a jornalista Janaína Depiné alivia a nossa culpa e dá dicas para evitar grandes "micos".

Na hora e no lugar errado
Dor de barriga no primeiro encontro? O laxante fez efeito na hora da reunião da diretoria? Relaxe! Se é que é possível. Peça licença e corra (não muito para o estrago não ser pior) para o banheiro mais próximo. Só tome cuidado para não entrar no toalete errado (sim, isso já aconteceu com um conhecido).
Está na rua? Entre num restaurante ou lanchonete de higiene razoável e encare a situação. Claro, ao sair compre algo, nem que seja uma água com gás.
Comida no dente
Já deu um sorriso "Seu Creysson" bem depois do almoço? O feijão teimou em arrumar abrigo no seu canino? Conte com a ajuda de um amigo, marido ou cúmplice. E se você vir alguém nessa situação, não tema! Diga: - Tem uma sujeirinha no seu dente.
Assim, direto e simples demais. E vale para batom no dente também.
Troca de nomes
Um clássico. Algumas pessoas cometem essa gafe diariamente. Tome cuidado com técnicas de memorização por associação. Podem dar um problema...
- Cláudia, essa é Erda, minha amiga que veio do sul.
Segurando para não rir, Cláudia associa ao nome mais próximo
Na semana seguinte Cláudia reencontra Erda. Feliz com a técnica, diz em alto e bom som:
- Oi, Osta, como vai ?
A dica para os nomes é simples. Se for uma pessoa que você conhece há pouco tempo, seja sincero e diga: - Desculpe, esqueci seu nome. Agora se você encontrou um amigo inseparável da época da faculdade, tente puxar assunto até você se lembrar ou ele soprar.
Divórcios e separações
Perguntou sobre o marido de alguém que acabou de se separar? Fazer o quê se eles pareciam tão felizes da última vez que os viu? Diga com tranqüilidade: - Sinto muito, não sabia.
E, por favor, não peça detalhes. Você vai mostrar que é educado e também não se envolve em fofocas.
Copiou geral
Queria mandar o e-mail desabafo sobre o seu chefe carrasco para o amigo e mandou para a empresa inteira? Se você ainda não domina o mundo virtual, lembre-se e-mail é documento, prova legal, por isso, cuidado com o que escreve.
Crises sonoras
Você já teve uma crise de espirro ou tosse num ambiente completamente silencioso? Parece que tem gente que basta começar a peça de teatro para emitir ruídos sonoros. Se isso acontecer com você, saia do recinto imediatamente e vá para o banheiro exorcizar.

Piada fora de hora
Dizem que o grande segredo da comédia não é a piada, mas o timing. Saber o momento de soltar uma gracinha é que faz de um comentário bobo, divertido. Poucos têm essa habilidade.
Se você nota que as pessoas costumam não rir dos seus comentários "engraçados", simplesmente pare de fazê-los.
Efeitos gasosos
Não fique chocado, caro leitor, mas vou lhe revelar algo que pode mudar a sua vida. Todos soltam "pum". Aliás, o pum nada mais é do que ar misturado com gás metano e alguns outros que fazem um cheirinho desagradável e natural. Sim, é da natureza humana soltar pum. Seu vizinho faz , seu chefe (provavelmente quando sinaliza que não pode atendê-lo é porque deve ter soltado um pumzinho na sala) e até o seu paquera perfeito solta (espera casar para descobrir).
Evidente que o deselegante é soltar flatulências perto de outros. Pior ainda em ambientes fechados, como um elevador. Aí é maldade das grandes!
Não é um bebê
Maldita moda das batinhas que fazem todas parecerem gestantes ou da gordura que teima em se instalar no seu "panceps". O fato é que lá está ela: uma barriguinha em destaque e a terrível pergunta: - Para quando é o nenê?
Meu caro e ingênuo leitor, grávidas anunciam na Internet, mandam spam, saem contando para todo mundo. Por isso, se a colega não mencionou nada, não toque no tema.
Primaveras
Regra número um da etiqueta: não se pergunta idade para a mulher. Simplesmente porque elas mentem com o passar dos anos. Começam retirando um, depois dois...Enfim, só roubando a identidade de uma "coroa" para saber a idade real.
Pior ainda é se sair com essa: - Nossa como você está conservada, hein?
Sugiro que responda como minha mãe: - Eu não sou pepino. Passar bem!
Escorregão público
Pode ter sido o olho gordo da multidão, talvez o salto 15 ou uma personalidade atrapalhada. Se você escorregou publicamente, ria. Sim, ria da sua tragédia pessoal. Se as pessoas gargalharem, saia-se com essa: Quem quiser que eu repita é só soltar um cachê.
Enfim, ninguém é perfeito (só a bailarina do Chico). Errar é humano, mas se divertir com os próprios erros é divino, é o que diz o ditado e eu concordo plenamente.

Fonte: Por Janaína Depiné

SER CHIQUE É UMA QUESTÃO DE ATITUDE


Ser chique é uma questão de atitude!


Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como atualmente.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida
infelizmente, não estão a venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser
chique é preciso muito mais que uns guarda-roupas recheados de grifes
importadas. Muito mais que um belo carro Alemão. O que faz uma pessoa chique
não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta.

Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas
risadas muito altas, nem por seus imensos decotes. Mas que, sem querer,
atrai todos os olhares, porque tem brilho próprio. Chique mesmo é quem é
discreto, não faz perguntas inoportunas, nem procura saber o que não é da
sua conta. Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e abominar a mania de
jogar lixo na rua. Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e as
pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos. Chique
mesmo é não se exceder nunca. Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira
de se vestir. Chique mesmo é olhar no olho do seu interlocutor. É "desligar
o radar" quando estiverem sentados a mesa do restaurante, e prestar
verdadeira atenção à sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra. É ser grato a quem lhe ajuda, correto
com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios. Chique mesmo é não
fazer a menor questão de aparecer, mas ficar feliz ao ser prestigiado. Mas
para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre
do quanto que a vida é breve e de que vamos todos para o mesmo lugar.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as
pessoas interessantes com quem se cruzar e não aceite, em hipótese alguma,
fazer qualquer coisa que não lhe faça bem. Porque, no final das contas,
chique mesmo é ser feliz!

Texto de o livro "A quem interessar possa", de Gilka Aria.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Plano de enfrentamento do HIV em mulheres...

... passou por consulta pública para ser reaproveitado, diz Eduardo Barbosa, diretor-adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

06/03/2010 - 11h10
Nesta próxima segunda-feira, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais vai relançar o “Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DSTs”. O lançamento da versão revisada do projeto acontece no Dia Internacional da Mulher e, de acordo com o diretor-adjunto, Eduardo Barbosa, isso ocorreu para reaproveitar o plano. “No primeiro plano tínhamos as metas estabelecidas e, de fato, apresentava algumas distorções”, conta. A primeira versão foi publicada em 2007.
Na entrevista, o gestor também comenta sobre as metas que não foram atingidas.
Agência de Notícias da Aids (AA) - Por que o plano está sendo relançado agora no dia 8 de março?
Eduardo Barbosa (EB) - O plano foi revisado depois de uma primeira versão feita em 2007, pois sofreu ao longo do tempo uma série de discussões, tanto na esfera da aids como também para outras políticas multissetoriais. Hoje, o plano passou por um processo de consulta pública e pactuação com outros setores do governo e da sociedade para ser reaproveitado. É um método mais adequado e objetivo para cada um dos setores participarem.
AA - Isso ajudaria a deixar as metas mais objetivas e indicaria quais são os gestores que deveriam executá-las?
EB - No primeiro plano tínhamos as metas estabelecidas e, de fato, apresentava algumas distorções. Esse processo de revisão também serviu para readequar e colocar nos devidos lugares aquilo que temos hoje na área de política de mulheres, no enfrentamento da epidemia para uma resposta efetiva nesses setores. As metas têm que existir e cada um dos setores deve cumpri-las.
AA - O Sr. Falou sobre distorções de algumas metas, poderia citar algum exemplo?
EB - Um exemplo é em relação às escolas. Há a meta para ampliação de 17 para 50% as escolas da rede pública que disponibilizam preservativos. Essa era uma meta que seria irreal porque no momento da concessão não tinha 17 por cento das escolas com distribuição de preservativos. Esse foi um dos ajustes necessários.
AA - No plano temos uma meta que se refere à redução da transmissão vertical de 4 para 1%, mas já fomos informados pelo Departamento de Aids que será feito um novo estudo para avaliar esses dados, o Sentinela Parturiente...
EB - Esse estudo está em vias de início e é a partir dele que teremos esses dados...
AA - Ainda não há nenhum indicativo sobre esses dados (prevalência da transmissão vertical)?
EB - Não há como precisar, pois precisamos de um novo sentinela parturiente para exatamente estabelecer onde estamos e queremos chegar.
AA - O Plano de 2007 fala em aumentar de 35% para 70% a proporção de mulheres que relataram já terem sido testadas para o HIV, mas esse índice ainda é de 48%, segundo informações que obtivemos do Departamento. O que falta para que as mulheres procurem mais a testagem?
EB - Temos feito todo o trabalho especialmente relacionado à prevenção do HIV junto às parturientes. No pré-natal tem dado bastante resultado. Hoje, grande parte da testagem com mulheres se refere exatamente bastante ao que acontece nos serviços de saúde. O que falta é o mesmo para toda a comunidade: todas as pessoas que se expõem e estão em situação de vulnerabilidade procurarem um serviço de saúde para conhecer seu estado sorológico. Falta motivação a essas mulheres diante de uma epidemia apresentada no Brasil em um patamar alto de novas infecções e de mortalidade. As mulheres precisam ter consciência e buscar a informação e a testagem independente da questão gestacional. Além disso, é necessário trabalhar com várias questões da violência contra a mulher, para que ela possa encontrar no serviço de saúde um lugar onde ela seja acolhida e possa conhecer não só a sorologia para HIV, mas também outras questões, como hepatites.Atualmente, buscamos incentivar as mulheres para procurarem a testagem. É um trabalho muito mais integrado com a saúde da mulher.Vamos lançar nos próximos dias uma ação junto ao Bolsa Família. Queremos oferecer, dentro desse conjunto de ações chaves do Ministério de Desenvolvimento Social, ações voltadas para as mulheres na questão de saúde: oferta do preservativo, disponibilização de locais para testagem e outras medidas de prevenção. É uma parceria com outros ministérios e outros setores, para ampliar a chegada da mulher aos serviços.
AA - Outro dado é que o índice de 70% das mulheres que fazem exame ginecológico preventivo continua estacionado, mas a meta previa aumento para 90%. Por que isso acontece?
EB - Esse dado foi colhido na PCAP (Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira) de 2004 e na de 2008 aparece estável. Não tenho como dizer por que não ampliou, temos um trabalho intensificado nas maternidades para que haja uma ampliação da oferta e da realização dos exames. Mas isso depende muito do que cada serviço de saúde está oferecendo nesse País. Determinadas questões extrapolam a competência das coordenações de DST/aids, como também do próprio Ministério da Saúde. A atenção com as mulheres depende, em grande parte, colocar nas agendas, nas várias áreas de governo, nas três esferas, para que elas tenham uma ação integrada.
AA - Aproveitando o assunto, algumas ativistas ouvidas a respeito do plano relatam falta de integração, sensibilização dos gestores fora da área de aids e de orçamento específico. O senhor concorda com essas críticas?
EB - Parcialmente. Temos nesse País gestões e gestões, compromissos e não compromissos. Hoje o Brasil é um país extremamente diverso. Temos ainda sim dificuldades com que a agenda pactuada nacionalmente nas esferas de decisão do SUS, em conjunto com Conass e Conasems, para que a decisão pactuada na esfera federal possa ser concretizada nas esferas estaduais e municipais. Concordo que dentro das políticas públicas existe a necessidade de maior integração e trabalho conjunto das áreas. O esforço do Departamento tem sido nesse sentido. Temos uma equipe exatamente em busca dessa integração na esfera federal, com atuação nas esferas estaduais e municipais para reverter esse quadro. A proposta de revisão e consulta do Plano tem esse objetivo. É para adequá-lo às realidades de cada localidade e ao mesmo tempo repactuar com os parceiros, seja governo ou sociedade civil, as metas que desejamos atingir.
AA - Essa revisão que será apresentada no dia 8 prevê o que as ativistas pedem, por exemplo, orçamento específico e atribuições específicas de cada secretaria ou gestor?
EB - O Plano é muito mais político no sentido do estabelecimento de determinadas diretrizes e metas. Entendemos que na medida em que a gente coloca uma relação das ações necessárias, é preciso colocar orçamento para cumpri-las. Então se os nossos parceiros e nós mesmos estamos nos comprometendo com determinadas metas, para que elas aconteçam será necessário que cada um dos envolvidos coloque recursos.
AA - O Plano de 2007 previa uma meta de aquisição de 10 milhões de preservativos femininos. A gente teve informações de que a última compra foi de 4 milhões de unidades. Foi feita alguma aquisição anterior para atingir esse número?
EB - Na realidade não. Em relação a essa meta, temos problemas com a própria aceitabilidade do preservativo feminino. Existe também a questão em pesquisar para saber efetivamente qual é a indicação, estimativa e necessidade das mulheres. Estudos anteriores mostraram que não existe aceitabilidade por parte da mulher com o preservativo feminino. Pode ser que isso se reverta. No próximo Plano, precisamos, primeiro, estudar melhor qual é a necessidade e a aceitabilidade da mulher em relação ao preservativo feminino para ampliar a compra. Não adianta adquiri-los e eles ficarem estocados. As 4 milhões de unidades de preservativo feminino são suficientes para os trabalhos pontuais em cada secretaria de saúde, junto a públicos específicos de mulheres, sejam elas vivendo com HIV, profissionais do sexo... É um quantitativo que atende as necessidades apresentadas pelos estados e municípios. Não ampliamos a aquisição desse insumo exatamente porque não houve apresentação de uma necessidade maior até agora.
AA - Existe algum indicativo que explica por que existe essa falta de aceitabilidade por parte das mulheres?
EB - Foram pesquisas realizadas por volta de 2003, 2004 e 2005, e indicaram dificuldade na colocação. Não é como o preservativo masculino que você vai colocar na hora do ato sexual. Tem que ter toda uma preparação, não é tão simples como você durante o ato pegar o preservativo e colocar. O manejo dele é diferente. Ao mesmo tempo, a própria questão de como ele é. Tanto um modelo como o outro apresentam argola, que é desconfortável, segundo as mulheres. Uma série de questões foi apresentada e mostrou essa não aceitação. Porém, isso também não é generalizado. Diante desses estudos, entramos em contato com os desenvolvedores de novas metodologias e apresentar propostas para mudar esse formato, esse jeito do preservativo feminino. Não é uma questão conclusiva porque para isso é preciso ser feito um estudo muito mais amplo. Nessa questão do preservativo, de qualquer maneira, elas reportam que usam, mas o masculino. Hoje tivemos uma ampliação no acesso a esse insumo de prevenção, inclusive com meninas jovens na primeira relação. Então, em todos os estudos que temos efetuado, principalmente através do PCAP, isso aparece. Não é por conta do não acesso ao preservativo feminino que elas deixam de usar. O masculino está sendo uma estratégia da própria mulher para ter sua autonomia sexual.
Por Rodrigo Vasconcellos

MAPA DA AIDS PELA UNAIDS


terça-feira, 9 de março de 2010

VÍDEO ESPECIAL: MERCEDES SOSA, BETH CARVALHO E GANDHI

13 CIDADÃS SE REUNEM 6 E 7 DE MARÇO PARA OFICINA DE PLANEJAMENTO DO MNCP/SP


Programação:

- Apresentação das participantes e suas expectativas;
- Socialização de dois projetos do MNCP-SP;
- Apresentação do diagnóstico estadual/regional do MNCP;
- Plano de Ação e pactuações para as regiões;
- Plano de M&A e agenda de monitoramento;
- Encontro Nacional e formação de comitê;
-Avaliação final da oficina.

segunda-feira, 8 de março de 2010

WOMEN FOR POSITIVE ACTION: UMA PARCERIA INTERNACIONAL DEDICADA A MELHORAR A VIDA DAS MULHERES QUE VIVEM COM HIV HIV

LONDRES, 3 de março /PRNewswire/ -- Para marcar o dia Internacional da Mulher (8 de março de 2010), o movimento Women for Positive Action (Mulheres pela Ação Positiva) está a lançar uma série de ações que visam informar e consciencializar as pessoas sobre os desafios que as mulheres que vivem com HIV/SIDA enfrentam atualmente. O Women for Positive Action (WFPA) é liderado por uma ampla associação de profissionais da saúde, mulheres que vivem com HIV e representantes das comunidades da Europa, Canadá e América Latina. Esta iniciativa global visa apoiar os profissionais da área da saúde e mulheres que vivem como o HIV por meio do fornecimento de recursos, disponíveis para download, em inglês e espanhol em http://www.womenforpositiveaction.org/.

Para visualizar o Comunicado à Imprensa Multimídia, favor clicar em:
"As mulheres que vivem com o HIV enfrentam muitos desafios em consequência de sua doença e tratamento, incluindo depressão, culpa, isolamento, discriminação e preocupações com a imagem corporal", disse Sharon Walmsley, Diretora de Pesquisa Clínica de HIV, da Universidade de Toronto, Canadá. "Os novos recursos do WFPA irão encorajar a formação e estimular a comunicação entre mulheres com HIV e aqueles que delas cuidam." Os recursos educacionais incluem informação sobre as melhores práticas e pesquisas atuais, além de casos exemplificativos.
O WFPA reúne uma combinação exclusiva de pessoas envolvidas no cuidado de mulheres seropositivas, trazendo as perspectivas imediatas das próprias mulheres que vivem com o HIV. Ophelia Haanyama Orum, Consultora Senior do Parcerias Globais ao HIV e AIDS, Fundação Noah's Ark, de Estocolmo, Suécia, acrescentou, "As mulheres que vivem com HIV representadas na iniciativa do WFPA acolheram com agrado a oportunidade de incorporar as suas próprias experiências e capacidades para procurar as soluções de ordem social e de cuidados de saúde para todas as mulheres afeitadas pelo HIV." O Grupo visa capacitar, educar e apoiar as necessidades das mulheres que vivem com HIV, seus profissionais da saúde e indivíduos da comunidade envolvidos com o seu bem-estar.
O tema para o Dia Internacional da Mulher deste ano é 'Direitos iguais, oportunidades iguais: progresso para todos' e oferece a oportunidade ideal para considerarmos o impacto especial do HIV sobre as mulheres. O conhecimento dos efeitos da doença é o passo principal para melhorar as vidas de mulheres e trabalhar para a resolução das desigualdades de gênero trazidas pelo HIV.
Globalmente estima-se que 33 milhões de pessoas vivam com o HIV. As mulheres perfazem cerca de 50% dos casos de HIV e representam uma proporção maior de novos diagnósticos em comparação aos homens. Isto significa que o infecção por HIV entre mulheres está a aumentar em vários países. Mulheres jovens, na África Sub-Sahariana, com idade entre 15 e 24 anos têm três a quatro vezes mais probabilidade de serem infectadas do que homens jovens (UNAIDS, 2009).
O modo de infecção mais comum é pela transmissão heterossexual e a maioria das mulheres com HIV está em idade fértil. Além disso, as mulheres com HIV têm mais probabilidade de se apresentar em estádios mais avançados da infecção em comparação com os homens. Visite http://www.womenforpositiveaction.org/ para mais informações sobre a WFPA e os projetos em curso. O WFPA é apoiado por uma doação da Abbott.
Referência:
Para mais informações, entre em contato com:
Women for Positive Action
Secretariado do Programa
Litmus MME
151 Shaftesbury Avenue
London WC2H 8AL
Reino Unido
Tel: +44-(0)20-7632-1815
FONTE Women for Positive Action
03/03/2010
CONTATO: Women for Positive Action, Secretariado do Programa, Litmus MME, +44-0-20-7632-1815, WFPA@litmus-mme.com

A SUPERINTENDÊNCIA DOS DIREITOS DA MULHER DA SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS
CONVIDA PARA AS COMEMORAÇÕES DO MÊS DE MARÇO - MÊS DA MULHER

Programação

10/03

Horário: a partir das 17:00

Local: Espaço Cultural CEDIM Heloneida Studart

Rua Camerino, 51 –Centro –RJ

Abertura Oficial das Comemorações

žDiálogos: “Pertencimento, Patrimônio e Identidade Cultural”

-Coordenadora: Maria Helena Tourinho Garcia

-Debatedor -Amir Haddad

žFeira de Artesanato

žAbertura da Exposição: “Mulher Brasileira, Cidadã Presente”

žCoquetel

žApresentação do Livro: “A Representação das Mulheres no Discurso dos Filósofos: Hume, Rousseau, Kant e Condorcet” -Apresentação Ana Felippe

žApresentação da Bateria Feminina Fina Batucada

12/03

Horário: 16:00 h às 19:00 h

žDiálogos: “Direitos Humanos, Diversidade e Inclusão das Mulheres”

-Mesa

-Mediadora: Marcelle Lyra

-Debatedora: Schuma Schumaher e Wania Sant'Anna

žExibição do Vídeo –As Mulheres e os Direitos Humanos no Brasil -Um X na Questão

žApresentação Musical:Harmonia Enlouquece

12/03

Horário: das 10h30 às 17:00 h

Local: CIAM Márcia Lyra –

Endereço –Rua Regente Feijó, 15 –Centro

CIAM de Portas Abertas

žCírculos de Conversa: “CIAM e a Opinião de quem Importa, a Legislação e os Interesses das Mulheres e a Mulher e seus Papéis na Sociedade”

žCine em Debate

žApresentação Cultural: Exposição de Fotos e a Bateria Feminina Fina Batucada

15/03

Horário: das 16:00 h às 19:00 h

žDiálogos -“Onde os Conselhos se Encontram”

-Mesa

-Mediadora: Cecília Teixeira Soares

-Debatedoras: Hildézia Medeiros, Maria Rita Taulois e Regina Maria

Vasconcelos C. de Oliveira

žExibição do vídeo -“CEDIM 20 Anos”

17/03

Horário: das 15:00 h às 19:00 h

žDiálogos –“Empreendedorismo e o Empoderamento das Mulheres”

-Mesa

-Mediadora: America Pires

-Debatedora: Dayse Valença e Victor Amorim Marins

žExibição do Vídeo Eunice Guttman –Catadoras de Lixo de Nova Iguaçu

žApresentação –As Marias da Graça

17/03

Horário: das 14:00 h às 19:00 h

Local: CEDIM (Auditório da Entrada)

žRoda de Conversa

–Direitos Sexuais e Reprodutivos

19/03

Horário: das 16:00 h às 19:00 h

žDiálogos: “Violência, Segurança e Gênero”

-Mesa

-Mediadora: Cecília Teixeira Soares

-Debatedores: Cecília Teixeira Soares, Martha Mesquita Rocha e Leila Linhares

žExibição do Vídeo: “Mulheres –Diálogos Sobre Segurança Pública”

23/03

Horário: das 16:00 h às 19:00 h

žDiálogos: “Projetos de Destaque”

-Mesa

-Mediadora: Adriana Madeira

-CEDOICOM -Projeto: Dançando o Presente Cantando o Futuro

-Criar Brasil -Rede de Radialistas no Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres

24/03

Horário: das 14:00 h às 17:00 h

Local: CEDIM

žRoda de Conversa

–Garantindo as Medidas Protetivas

31/03

Horário: 14hs às 17hs

Local: CEDIM

žRoda de Conversa

-Ciclo de violências e a Intervenção Junto aos Homens.