segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
MULHERES COM HIV SÃO TEMA DE DOCUMENTÁRIO BRASILEIRO
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
INSERÇÕES DE MARA MOREIRA DO RIO DE JANEIRO
Projeto Olhares Posithivos
DEPOIMENTO DA MARA DO RIO DE JANEIRO
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
07 AGO - DIA ESTADUAL DA LEI MARIA DA PENHA
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A CAMPANHA DO BEIJO NA BAND
Nota de esclarecimento
sábado, 5 de dezembro de 2009
Especialistas contestam reportagem do Band News TV sobre campanha do Ministério do Saúde
PRECONCEITO DENTRO DE COLETVO.
Ativista Cazu Barroz afirma ter sofrido discriminação em ônibus no Rio de Janeiro
O ativista Cazu Barroz, da Federação dos Bandeirantes do Brasil, afirmou na tarde desta quinta-feira que foi vítima de preconceito dentro de um ônibus da linha 484 que liga Jacarepaguá a Copacabana, no Rio de Janeiro. De acordo com ele esta não é a primeira vez que sofre agressões verbais em transporte público. “Em 2000 tive esse problema, mas como foi um ato do motorista, foi mais fácil denunciar e entrar na justiça. Dessa vez foram passageiros”, declarou. Dois rapazes e uma mulher, todos com certa de 24 anos, teriam insinuado piadas chamando-o de “aidético”, “drogado” e “viado”. Veja a seguir a carta na íntegra enviada por ele via e-mail.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
BAND- ATACA CAMPANHA CONTRA PRECONCEITO DE HIV
BAND - Ataca campanha contra preconceito de HIV
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
CONVITE
CORDEL VIDA Núcleo Solânea
Horário: 15h
Data: 08/12/09 terça – feira
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
CARTA DA REDE FEMINISTA
domingo, 29 de novembro de 2009
BLOG DA SILMARA RETTI
DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS - NÃO COMEMORAR, MAS REFLETIR!!!
"VIVER COM AIDS É POSSIVEL. COM O PRECONCEITO NÃO"
TRÊS MIL PARTICIPAL DE CAMINHADA CONTRA A AIDS EM MG
Três mil participam de caminhada contra a Aids em MG
Cerca de três mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram de uma caminhada contra a Aids em Belo Horizonte, neste domingo (29).
O evento, que já virou tradição, antecede o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, que é comemorado no dia 1º de dezembro.
Pessoas de todas as idades vestiram a camisa da campanha.
O Globo publica matéria sobre documentário com sete mulheres que vivem com aids
O Globo publica matéria sobre documentário com sete mulheres que vivem com aids
28/11/2009 - 10h45 O jornal O Globo publicou matéria sobre o lançamento do documentário Positivas nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro. A produção conta a história de sete mulheres que se infectaram com o HIV por meio dos próprios maridos. Leia a matéria na íntegra a seguir. "A gente acha que o amor imuniza"Documentário dá face aos números do avanço da Aids entre mulheres acima dos 50.
sábado, 28 de novembro de 2009
PRIMEIRO DE DEZEMBRO NO DISTRITO FEDERAL
Convite
“Viver com AIDS é possível, com preconceito, não”
Temos a honra de convidá-lo (a) para a Celebração Ecumênica do Dia Mundial de Luta Contra à AIDS.
Queremos celebrar a vida, relembrar aqueles que morreram com AIDS e refletir sobre a fraternidade e igualdade entre os homens.
O evento acontecerá no dia 01/12/2009, às 19:30h na Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Brasília – EQS 405/406 Sul.
Organizadores
· CEBI – Centro de Estudos Bíblicos Planalto Central
· RNP/DF e Entorno – Rede Nacional de Pessoas que vivem com HIV/AIDS Distrito Federal e Entorno
· MNCP/DF – Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas Núcleo Distrito Federal
· Fórum de ONG/AIDS/DF
PRIMEIRO DE DEZEMBRO EM VIAMÃO-RS
"ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO CONTRA MULHERES COM HIV E AIDS"
Endereço - Rua do voluntário da Patria 35, Botafoco - RIO DE JANEIRO
ATRIZES DO FILME:
Maria Medianeira - RS
Maria Aparecida - RJ
Ana Paula - Brasilia
Rosaria - salvador
Silvinha - São Paulo
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
OFICINA DE CAPACITAÇÃO DE MULHERES E JOVENS VIVENDO COM HIV NO CEARÁ
I ENCONTRO ESTADUAL DAS CIDADÃS POSITHIVAS DE RORAIMA
Ana Cristina Carvalho de Oliveira
PRIMEIRO DE DEZEMBRO EM BELO HORIZONTE
PRIMEIRO DE DEZEMBRO EM CURITIBA
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
CARTA DE DEMANDAS - BH
Encaminhar para: Conselhos de saúde locais, municipais e estaduais, SPM, Departamento Nacional de DST/Aids, Estaduais, Municipais, parceiros internacionais e as representantes estaduais.
Trinta e duas mulheres, representantes do Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas de 25 estados brasileiros, reunidas em Belo Horizonte/MG, de 27 a 31 de julho de 2009, durante a capacitação do MNCP “Cidadãs no Cerrado Mineiro”, estiveram debatendo temas relacionados à epidemia de HIV/AIDS.
Sendo assim, conclamamos a concretização da demanda sinalizada por nós, mulheres vivendo com HIV/AIDS, para que nos serviços de saúde sejam disponibilizados os insumos acima especificados, visando também garantir a prevenção posithiva.
Acreditamos que com o compromisso de todos, teremos respostas para essa demanda e assim garantirmos uma vida segura, digna e saudável para todas nós.
MNCP -MOVIMENTO NACIONAL DAS CIDADÃS POSITHIVAS
Belo Horizonte, 31 de julho de 2009.
terça-feira, 28 de julho de 2009
SAÚDE ABRE CONSULTA PÚBLICA SOBRE PLANO DE ENTFRENTAMENTO DA AIDS ENTRE MULHERES
Nos últimos anos, o principal aprendizado para o enfrentamento da epidemia foi o de que se deve considerar os componentes econômicos, socioculturais, raciais e étnicos que estruturam as desigualdade sociais. A violência doméstica e sexual contra mulheres e meninas, bem como a discriminação e o preconceito relacionados à lesbianidade, bissexualidade feminina e transexualidade são agravantes na desigualdade entre homens e mulheres.
O Plano norteia a implantação e a implementação de ações de promoção à saúde e aos direitos, da área sexual e reprodutiva, em nível federal, estadual e municipal. Para tanto, estabeleceram-se estratégias intersetoriais para ampliar o acesso aos insumos e às ações de prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento das doenças sexualmente transmissíveis e da AIDS para mulheres das diferentes regiões do Brasil.
O cumprimento do Plano está associado a uma agenda destinada à ampliação do diálogo e à estruturação de ações. O êxito das ações e a consolidação do Plano dependem do compromisso de gestores e profissionais de saúde e da participação ativa da comunidade para que as diferentes necessidades das mulheres sejam contempladas nos planejamentos locais.
Esperamos que este Plano continue sendo mais um instrumento na luta pela conquista da igualdade e da cidadania plena das mulheres brasileiras.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Cidadãs no Cerrado Mineiro de 27 a 31/07 – Uma atividade "brincante" e politizante
terça-feira, 21 de julho de 2009
PRINCÍPIOS
- Para a concretização de seus objetivos a ARTICULAÇÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A AIDS partilha e difunde os seguintes valores básicos:
- Solidariedade, Cidadania e democracia nas relações interpessoais e interinstitucionais.
- Respeito a Diversidade, Dignidade e Integridade de todos os seres humanos em todos os seus aspectos: nacionalidade, raça/etnia, sorologia, orientação sexual/identidade de gênero, religião, política, geracional e profissional.
- Independência político – partidária
COMPROMISSOS DA ARTICULAÇÃO
- Socializar as informações de interesse comum entre os participantes.
- Trazer as demandas e ser porta-voz de sua representação.
- Construir estratégias de apoio, monitoramento, avaliação e acompanhamento das representações eleitas.
- Colocar os objetivos maiores que justificam a existência da articulação acima dos interesses individuais e particulares.
- Resguardar a autonomia da articulação e os princípios contidos neste documento em toda e qualquer parceria.
OBJETIVOS
NOSSA HISTÓRIA
Paralelamente à mobilização pelo controle do sangue e à intensificação do diálogo com o setor governamental, observou-se a expansão e aprofundamento da organização dos grupos que atuavam sobre a AIDS. Em 1985 foi criada a primeira organização não-governamental específica de combate à epidemia, o Grupo de Apoio à Prevenção de AIDS - GAPA, em São Paulo. Em 1989 o número destas organizações já havia crescido e ampliado suas atividades o suficiente para que se tornasse necessária uma articulação visando potencializar as diversas iniciativas. Foi quando ocorreu o I Encontro Nacional de ONG/AIDS. A partir de 1989, os ENONG passam se realizar periodicamente, sendo assumidos como a instância máxima de discussão e deliberação das diretrizes de ação das ONG/AIDS no país.
A ampliação do espectro temático e político das ações das ONG ocorreu paralelamente a mudanças na relação do Programa Nacional de DST/AIDS com estas organizações. Com o amadurecimento do movimento social, representantes de ONG/AIDS assumiram o papel de interlocutores legítimos, tanto em fóruns científicos como na elaboração e implementação de políticas públicas. Essa interlocução ganhou fôlego a partir do V Encontro Nacional de ONG/AIDS, em Fortaleza, quando foi votada a representação das ONG para compor a Comissão Nacional de Vacinas, inaugurando a prática de se utilizar os espaços dos Encontros para se eleger representantes das ONG para os espaços formais de interlocução com o Programa Nacional de DST/AIDS, incluindo a Comissão Nacional de AIDS.
O crescimento das ONG/AIDS no Brasil e sua articulação com o movimento internacional antiAIDS, definiram a necessidade de um salto organizativo do movimento, que já acontecia através dos Encontros Nacionais e, posteriormente, a partir da criação dos Fóruns Estaduais, dos Encontros Estaduais e Regionais.
A organização dos ativistas e dos grupos, a partir de múltiplas e diferentes estruturas – como os encontros, as redes e os fóruns, foram uma maneira bem sucedida de dar visibilidade e ressonância à luta contra a AIDS. Esta multiplicidade permitiu a troca mais intensa de informações e o estabelecimento de parcerias entre pessoas e organizações, fortalecendo assim a posição dos representantes no diálogo com o governo e com a sociedade e, ao mesmo tempo, preservando as diferentes posições políticas, especificidades de interesse e de trabalho.
A criação dos Fóruns de ONG respondeu, portanto, a necessidade de se estabelecer espaços coletivos de discussão de estratégias articuladas de ação política em relação à AIDS, visando obter maiores conquistas do que as possíveis de serem obtidas na ação isolada de uma ONG.
Em 1996 deu-se início a criação dos Fóruns Estaduais de ONG/AIDS tendo, de uma maneira geral enquanto objetivos: a troca de experiências, informações, habilidades e recursos entre as ONG/AIDS; o fortalecimento do conjunto de ONG perante os Órgãos Públicos e Sociedade Civil; a discussão, reflexão e elaboração de políticas públicas de saúde em prevenção e assistência das DST/AIDS e a articulação, integração e colaboração entre as ONG/AIDS a âmbito municipal, estadual, nacional e internacional. Hoje existem 27 Fóruns Estaduais de ONG/AIDS no Brasil.
Vale ressaltar que autonomia e independência dos Fóruns foram fundamentais para garantir a legitimidade da sua representação junto ao controle social.
Sensível a importância desse canal de interlocução, o PN/DST/AIDS, no final dos anos 90, passou a incentivar reuniões periódicas entre as Coordenações dos Fóruns, visando, entre outros objetivos, fortalecer essas instâncias no processo de construção e monitoramento da descentralização das ações de enfrentamento ao HIV/AIDS.
A partir daí, seguindo a deliberação do XII ENONG (São Paulo/SP 2003),deu-se início ao que hoje se denominou ARTICULAÇÃO NACIONAL DOS FÓRUNS, criando-se canais próprios de comunicação e dando-se início às reuniões itinerantes, paralelas a algum grande evento aglutinador, quando possível, ou organizadas pelos Fóruns. No entanto, durante a VIII Reunião da Articulação dos Fóruns, realizada de 14 a 16 de março de 2008 na cidade do Rio de Janeiro/RJ identifica-se a necessidade de agregar outros sujeitos sociais, a exemplo das Redes.
Nesse sentido, a Articulação Nacional dos Fóruns das ONG/AIDS passa a ser denominada ARTICULAÇÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A AIDS de forma a que amplie para além dos 27 representantes dos Fóruns Estaduais, as Redes e demais representações do Movimento Nacional de Luta Contra a AIDS em diferentes instancias de articulação e controle social de forma a Ratificação continua da constituição de 1988.
CARTA DE ATIBAIA I
O objetivo do encontro foi fortalecer o MNCP para o controle social das políticas públicas relacionados as DST HIV e AIDS entre as mulheres vivendo com HIV/AIDS.
Após os três dias de debates identificaram questões centrais a serem enfrentadas para a melhoria da qualidade de vida das mulheres com HIV/AIDS do estado de São Paulo, são elas:
- Redução do preconceito e estigma, através da inclusão das mulheres com HIV/ AIDS nas políticas públicas de saúde, educação e habitação, respeitando suas necessidades e especificidades;
- Elaboração, implementação e publicização de políticas públicas de direitos sexuais e reprodutivos de mulheres com HIV/ AIDS, bem como pesquisas científicas referentes a esses temas;
- Ampliação dos investimentos em pesquisas sobre efeitos adversos relacionados aos ARV no corpo feminino, além de medicamentos e vacinas que promovam a cura;
- Sensibilização dos serviços de saúde na prevenção e assistência, considerando os Direitos Sexuais e Reprodutivos das mulheres com HIV/ AIDS, com ênfase nas trabalhadoras rurais, assentadas, acampadas e as em situação de liberdade privada, dentro das unidades prisionais e adolescentes reclusas da Fundação Casa;
- Reavaliação do modelo de prevenção que trabalha com mulheres, assim como seus conteúdos, ex. agregar informação quanto à prevenção dupla, camisinha e outros métodos de contracepção. Divulgação dos métodos de contracepção de emergência;
- Estimular campanhas de prevenção primária e secundária permanente, com enfoque para mulheres de acordo com suas especificidades;
- Realização de capacitação de mulheres com HIV/ AIDS em Direitos Humanos, com enfoque em Direitos Sexuais e Reprodutivos;
- Garantia da intersetorialidade na elaboração e na implementação de políticas públicas direcionadas às mulheres com HIV/AIDS: justiça, ação social, educação, trabalho e moradia;
- Valorização da participação de Cidadãs Posithivas nos espaços de controle social: elaboração do PAM, Conselho de Saúde local, municipal e estadual (Catanduva);
- Implantação e cumprimento da portaria de lipodistrofia e promoção de ações de prevenção da lipodistrofia (Itu, Araraquara – preenchimento facial); Disponibilização de aparelhos de fisioterapia (SAE Mitsutani - capital);
- Garantia de medicamentos, manipulados ou não, para infecções oportunistas, DST, efeitos colaterais dos HIV/ARV, hidratante e protetor solar;
- Ampliação do acesso e do quantitativo dos insumos de prevenção: gel e preservativo masculino e feminino no interior do estado, além da disponibilização nas UDM, de sacolas para medicamentos;
- Garantia de equipe mínima nos serviços de saúde – infectologista e/ou clínico geral que siga o consenso terapêutico, ginecologista, urologista, neurologista, nutricionista, odontólogo (Jales) e profissional capacitado para o tratamento de saúde mental – atuando de forma multi e interdisciplinar e/ou na organização de fluxo para os serviços especializados (Itu e Osasco);
- Contratação de infectologista no município de Santa Isabel;
- O Ambulatório de MI do Hospital Dr. Arnaldo (Mogi das Cruzes) será fechado para reforma, sem local previsto para atendimento, provocando estresse para os usuários. Também no mesmo hospital está faltando leito de MI;
- Ampliação e qualificação da prática de acolhimento/aconselhamento no SAE-HIV-AIDS (Hospital Dr. Emílio Ribas /capital, Santo André, Guarulhos e Hospital Sanatorinho de Itu);
- Melhorar acesso para diagnóstico e tratamento de hepatite (Itu, Osasco e Francisco Morato);
- Garantia de não extravio dos exames realizados, como, por exemplo, os de genotipagem no CRT/São Paulo e Hospital Dr. Emilio Ribas na capital;
- Melhorar a notificação dos casos de HIV/ AIDS nos municípios menores e no pré-natal;
- Garantia da distribuição da Fórmula Láctea em municípios que não tenham o PAM;
- Melhorar a acessibilidade para pessoas que tem deficiência nos serviços de saúde, conforme normas da ABNT;
- Valorização dos profissionais de saúde quanto a: salário, plano de carreira, remuneração para -ue continuem a prestar serviço no SUS;
- Garantia do cumprimento da LOAS e Beneficio de Prestação Continuada e assegurar que os relatórios encaminhados pelo profissional de saúde sejam considerados pelos peritos do INSS;
- Implementação efetiva da Política de Atenção Integral às mulheres com HIV/AIDS (Prevenção Posithiva);
- Combater a exploração e violência sexual contra crianças e adolescentes em parceria com o Conselho Tutelar, Redes de Apoio e serviços de saúde, tendo em vista o risco à infecção pelas DST/HIV/AIDS.
- Participação efetiva na elaboração, implantação e monitoramento do Plano Integrado de Enfrentamento a Feminização da Epidemia de HIV e AIDS e outras DST nos municípios e estado;
Acreditamos que com o compromisso de todos/as encontraremos respostas para estas reivindicações. Por isso, conclamamos os gestores: municipais e estadual de DST/HIV/AIDS, que reúnam esforços técnicos e políticos, para construirmos e concretizarmos essa agenda política, com a efetiva participação das Cidadãs Posithivas e assim favorecer uma vida digna e saudável para todas as pessoas vivendo com HIV e AIDS no Estado de São Paulo.
MNCP/SP
MOVIMENTO NACIONAL DAS CIDADÃS POSITHIVAS
DO ESTADO DE SÃO PAULO
ATIBAIA, ABRIL DE 2009.
PS. O fato de ter alguns municípios aqui destacados não significa que a demanda não se estenda aos demais, porém estes exigem providências imediatas, devido a maior vulnerabilidade da mulher com HIV/AIDS.
CARTA DE ATIBAIA II
- Direcionada a População Feminina que se encontram privadas de sua liberdade nos Presídios do Estado de São Paulo
Destinatário: Programa Estadual de DST/AIDS do Estado de Sã Paulo, Secretária de Administração Penitenciaria do Estado de São Paulo.
Durante o II Encontro Estadual de Cidadãs Posithivas – MNCP -, do Estado de São Paulo, estiveram reunidas em Atibaia no período de 15 a 17 de Abril de 2009, Sessenta e oito mulheres de 20 municípios do Estado.
O Encontro teve como objetivo fortalecer o MNCP para o controle social das políticas publicas relacionadas as DST HIV e AIDS entre as mulheres vivendo com HIV/AIDS inclusive as privadas de liberdade.
Durante os três dias de debate foram identificados várias questões de relevância para a melhoria da qualidade de vida das mulheres com HIV/AIDS privadas de liberdade nos presídios femininos do Estado de São Paulo, são elas:
- Estimular campanhas de prevenção primária e secundária e formas de tratamento das DST/HIV/AIDS;
- Contratação e humanização de profissionais da área de
saúde;
- Melhorar acesso a exames específicos e tratamento das
DST/HIV/AIDS;
- Garantia de acesso continuo a medicação;
- Garantia de acesso a diagnóstico e tratamento das doenças oportunistas;
- Humanização e sensibilização dos profissionais que fazem a escolta;
- Humanização e sensibilização dos agentes penitenciários;
- Garantia de insumos para prática de sexo seguro.
Acreditamos que com o compromisso de todos/as encontraremos respostas para as reivindicações acima citadas e entendemos que independente de estarem privadas de sua liberdade por determinação da lei, estas mulheres tem assegurado através da Declaração Universal de Direito Humanos e em conformidade aos princípios do SUS, legitimidade que garantam as reivindicações acima.
MNCP/SP
MOVIMENTO NACIONAL DAS CIDADÃS POSITHIVAS
ESTADO DE SÃO PAULO
ATIBAIA, ABRIL DE 2009.
CARTA DO ENJVHA - Curitiba
Reconhecemos que ainda se fazem necessárias a construção de políticas públicas específicas para a Juventude, e em especial para os adolescentes jovens vivendo com HIV. Precisamos aliar forças e desejos a outros movimentos sociais como a RENAJU (Rede Nacional de Grupos Movimentos e Organizações da Juventude, como a RNP+ Brasil (Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS) e as Cidadãs PositHIVas (Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas), bem como a aproximação para encaminhamento de nossas demandas com organismos governamentais e organismos internacionais ligados às nossas especificidades como a Secretaria de Políticas da Juventude, as secretarias especiais de Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres, os ministérios da Educação, do Trabalho e Emprego, de Desenvolvimento Social, da Saúde, e Ministérios Públicos, entre outros. Temos como prioridade a construção da rede em âmbito municipal e regional como forma de fortalecimento da Rede na esfera nacional prevendo a organização e a realização de encontros regionais em um ano, e no outro ano o Encontro Nacional para a construir nossa agenda política.Reconhecemos que nesta construção de nossa trajetória é importante o apoio recebido por meio do Departamento de DST/AIDS do Ministério da Saúde, das agências do Sistema ONU com ênfase na Unicef a qual dedicou um departamento inteiro para cuidar de assuntos relacionados a nós adolescentes e jovens vivendo com HIV/Aids, a PACTBrasil enquanto mantenedora do Programa de Formação de Jovens Líderes Vivendo com HIV/Aids; desejando e monitorando este processo como um agregador de forças na construção da rede, não queremos que este processo duplique esforços nem torne refém a agenda da rede ou promova trajetórias pessoais em detrimento do desenvolvimento coletivo.Necessitamos ainda construir nossa agenda política, desenvolver a personalidade formal e jurídica da Rede. Para tanto são necessários:
a construção de aspectos da rede, como Missão, Visão, Princípios e Estrutura que configurará seu processo administrativo e representativo (Estatuto, regimento interno).a divulgação da Rede através das mídias eletrônicas (Site, TV, Rádio).contribuir com MEC e Ministério da Saúde quanto á importância e ampliação do programa SPE (Saúde e Prevenção nas Escolas) e da participação do jovem vivendo na estruturação e execução deste programa.
Que a RNAJVHA tenha uma cadeira específica na CAMS, para que não estejamos concorrendo com os jovens do movimento estudantil, acreditamos que embora todos os jovens busquem a participação social e que suas vozes sejam ouvidas, as nossas lutas são diferentes, por isso não nos sentimos contemplados na fala destes outros jovens, percebemos que nós somos os protagonistas da vida com AIDS e que por nós só nós podemos falar e decidir, que além de prevenção as DST/Aids queremos democratização, universalidade e principalmente aplicabilidade dos nossos direitos humanos.
Por fim, queremos que o Ministério da Saúde adote como critério de juventude a população de 15 a 29 anos como é das Políticas nacionais de Juventude.
Curitiba 12 de julho de 2009.
Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS"
CONTATO DST/AIDS - BRASÍLIA
- Programa Nacional torna-se departamento da SVS e muda de endereço. O Programa Nacional de DST e Aids agora é um departamento na estrutura da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.
- Durante esse período, a internet, o e-mail, os sistemas de comunicação e os telefones estarão desativados. O Departamento voltará às suas atividades normais na segunda-feira, 15 de junho. A expectativa é de que os novos números de telefone também sejam divulgados a partir dessa data, no site http://www.aids.gov.br/.
- Telefones de emergência durante o período da mudança: (61) 8163-9837 (61) 8163-9921 (61) 8163-9885 (61) 8163-9867 (61) 9221-2546 (para atendimento à imprensa) Novo endereço do Departamento de DST e Aids - Setor de Administração Federal Sul 2, Lote 5/6, Bloco F, Edifício Premium, Asa Sul, Brasília-DF CEP 70.070-600
segunda-feira, 13 de abril de 2009
ENTREVISTA "BIA PACHECO"
O HIV/AIDS é uma síndrome que coloca em risco todas as pessoas na atualidade, em especial, as mulheres e pessoas da terceira idade. Com esse enfoque, o Sis.Saúde realizou uma entrevista com a sra. Maria Beatriz Dreyer Pacheco, que se autodenomina de Bia Pacheco, "Cidadã PositHIVa". Bia Pacheco recebeu a "Medalha Cidade de Porto Alegre" de 2009 e apresenta trabalhos de destaques em relação ao HIV/AIDS no âmbito nacional e internacional.
Confira a entrevista com Bia Pacheco, "Cidadã PositHIVa", que merece nossa homenagem pelo trabalho significativo realizado em prol da sociedade.Em primeiro lugar, nós do Sis.Saúde gostaríamos de parabenizá-la pela "Medalha Cidade de Porto Alegre", pelo seu trabalho na ONG RNP+ /POA, entre outras. Assim, gostaríamos que a sra. comentasse sobre o seu trabalho desenvolvido nessa ONG que mereceu essa premiação.
Agradeço muito a gentileza de vocês em relação à homenagem que recebi da Prefeitura e, ainda por me permitirem conversar sobre o que faço.
Na realidade, a premiação não foi decorrência do meu trabalho na ONG, pois estamos sem Sede desde 2004, quando meu marido adoeceu (ele faleceu de câncer, pois não tinha HIV) e eu não tive mais condições financeiras para manter as despesas da casa-sede. Acredito que a premiação tenha sido pela minha militância pela causa, de uma forma mais independente e pioneira. Fui a primeira mulher vivendo com HIV no Rio Grande do Sul que deu entrevistas na mídia, alertando que o vírus da Aids estava atacando as mulheres. Como advogada que sou e juntamente com meu falecido marido – Carlos Aleixo – que era auditor fiscal na DRT/RS, iniciamos um trabalho, também pioneiro, de mediações e retorno ao emprego para trabalhadores que vivem com HIV e perdem seus empregos, apenas por serem pessoas infectadas. Como se conviver conosco, socialmente, fosse risco. Fui ampliando minha atuação, dentro de empresas, escolas e universidades, sempre alertando que o vírus não discrimina e apontando soluções para que as pessoas não se infectassem e, caso já infectadas, que não assumissem a marginalidade que a sociedade quer nos impor.
Na sequência, passei a prestar consultoria ao Ministério da Saúde, mais especificamente o Programa Nacional de DST/HIV/Aids nas áreas de Aids no Local de Trabalho e de Mulheres Vivendo com HIV.
Em 2006, a convite do Ministério da Saúde, protagonizei a primeira campanha em TV e na Mídia em geral, com pessoas vivendo com HIV, ao invés de atores, fato que me tornou realmente uma referência como pessoa infectada pelo vírus, com absoluta visibilidade.
Com o meu envelhecimento, comecei a alertar ao Ministério da Saúde de que nós, as pessoas idosas estávamos aumentando muito em número de novas infecções, e passei a atuar como referência nacional, também, na discussão sobre sexualidade e prevenção á Aids na terceira idade e para o adulto maduro.
Estas ações diferenciadas é que me fizeram receber esta medalha, que tanto me honra. Ademais, esta homenagem tem um sentido muito maior para mim, pois ela é a prova viva do que sempre afirmei, que nós que vivemos com HIV ou Aids não temos de nos esconder, pois este vírus não pode matar nossas histórias de vida e a dignidade e honradez de uma pessoa está em seu atos e em sua conduta e nunca devem ser avaliados por um mero vírus que se alojou em nossa corrente sanguínea. Somos todos sexuados e, por consequência, vulneráveis a este maldito vírus, mas as nossas ações são muito maiores que qualquer julgamento preconceituoso e cruel que possa querer nos marginalizar. E é esta a minha luta que acredito esteja sendo vitoriosa!
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sissaude/inicial.php?case=1&idnot=0