segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

MULHERES COM HIV SÃO TEMA DE DOCUMENTÁRIO BRASILEIRO

As histórias emocionam não apenas porque revelam a rotina de quem vive há anos com o HIV, vírus causador da aids, mas também porque lembram que a contaminação poderia ter acontecido com qualquer mulher. Silvia, Cida, Heli, Michele, Ana, Maria e Rosário não tinham vida sexualmente promíscua. Pelo contrário.
Silvia e Heli nunca tiveram outros homens além dos maridos. E, por excesso de confiança nos parceiros, nunca pediram que usassem camisinha. O documentário "Posithivas", de Susanna Lira, revela rostos de vítimas de uma estatística que preocupa: 64% das brasileiras com HIV o contraíram dos maridos ou parceiros estáveis.
O documentário vai ajudar o Ministério da Saúde a sensibilizar brasileiras para que exijam o uso da camisinha de todos os parceiros, seja um namorado efêmero ou um marido de anos. Houve uma exibição na semana passada, no Museu Nacional de Brasília, e outras serão marcadas ao longo das próximas semanas, antes do lançamento oficial. O mérito do filme está na força dos depoimentos das sete mulheres e no modo como elas enfrentam o estigma de serem portadoras do HIV.
Elas repetem, uma depois da outra, porque nunca pediram que o namorado ou o marido usasse camisinha. "A gente acha que o amor imuniza", resume Heli. Dona de casa, moradora do subúrbio carioca de Piedade, Heli descobriu da pior forma possível que o amor não é tão poderoso assim. Depois de 31 anos de casada, só soube que o marido tinha aids quando ele já estava à beira da morte. Nem bem se refez do susto, descobriu que estava contaminada com o HIV. Convive com o vírus há 14 anos.
Não há médicos ou psicólogos no filme. "A voz da ciência já foi ouvida. O filme é a chance de o público ouvir experiências de verdade", define Susanna. Para fazer "Posithivas", ela passou um ano frequentando grupos de apoio a mulheres com HIV. Viajou por várias capitais, conversou com mais de 30 mulheres até definir suas "atrizes". "São mulheres que se entregam com confiança aos seus maridos e namorados. Casamento é onde nós, mulheres, nos sentimos seguras", define. Muitas aceitaram dar depoimento, mas sem mostrar o rosto. "Percebi como é grande o preconceito contra quem tem o vírus. Mas preferi só incluir mulheres que topassem mostrar o rosto. Se fizesse diferente, eu estaria ratificando o preconceito. Elas não são criminosas."
Apesar dos dramas individuais, "Posithivas" mostra mulheres que encaram o futuro com otimismo. "Eu vi um mundo que não tem arco-íris. Mas não fiz um filme para amedrontar as pessoas. São mulheres que lutam para que a vida seja melhor para todo mundo", diz Susanna.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

INSERÇÕES DE MARA MOREIRA DO RIO DE JANEIRO



Estas são as inserçoes de Mara Moreira do ano de 2009 e 1º de Dezembro.


Mara Moreira

Projeto Olhares Posithivos


http://throughposit/ iveeyes.org/ rio-de-janeiro/ mara


Campanha COMBATE À HOMOFOBIA – UNAIDS 2009

Visibilidade para os direitos humanos


“Igual a Você” – uma campanha contra o estigma e o preconceito dá voz e visibilidade aos direitos humanos das populações alvo da campanha. Produzidos pela agência [X]Brasil – Comunicação em Causas Públicas e gravados em estúdio com trilha sonora original de Felipe Radicetti, os filmes apresentam mensagens de lideranças de cada um dos grupos discriminados, levando em consideração às diversidades de idade, raça, cor e etnia.


A campanha surge como uma iniciativa contra as violações de direitos humanos e desigualdades, especialmente nas áreas da saúde, educação, emprego, segurança e convivência. Trata-se de uma oportunidade de sensibilização da sociedade brasileira para o respeito às diferenças, que caracterizam cada um dos grupos sociais inseridos na campanha, reafirmando a igualdade de direitos.


Assinatura da campanha

O preconceito se manifesta por meio de atitudes e práticas discriminatórias, tais como humilhações, agressões e acusações injustas pelo simples fato de as pessoas fazerem parte de um grupo social específico. É contra o estigma e o preconceito que as agências UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), UNIFEM Brasil e Cone Sul (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher), UNESCO no Brasil (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), com apoio do UNIC Rio (Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil), somam-se, mais uma vez, ao esforço da sociedade civil pela igualdade de direitos: ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) , AMNB (Associação Brasileira de Mulheres Negras Brasileiras) , ANTRA (Articulação Nacional de Travestis, Transexuais e Transgêneros) , Movimento Brasileiro de Pessoas Vivendo com HIV/Aids e Rede Brasileira de Prostitutas.


http://www.onu-brasil/. org.br ou http://www.youtube/. com/user/ UNAIDSBr


Campanha Paixão Pela Vida - Fundación Huésped – América Latina 2009 – veiculado pela Rede Globo




Entrevista em 1º de Dezembro de 2009.

TV Futura – Novembro

Sex HOT – Novembro

MTV BAND Jornal O DIA – 1º de Dezembro

Rede Boas Novas – programa Cabeça para Cima

Globo News
Projeto Olhares Posithivos

http://throughposit/ iveeyes.org/ rio-de-janeiro/ mara

DEPOIMENTO DA MARA DO RIO DE JANEIRO






O video é muito lindo. Adorei a menininha cantando.


Vale a pena acessar e assistir o depoimento da Mara do Rio de Janeiro.




sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

07 AGO - DIA ESTADUAL DA LEI MARIA DA PENHA



Lei Nº 5586, de 03 de dezembro de 2009 do Rio de Janeiro

INSTITUI O DIA ESTADUAL DE COMEMORAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA, QUE CRIA MECANISMOS PARA COIBIR A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituído o Dia Estadual de Comemoração da Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, celebrado,anualmente, no dia 7 de agosto.

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 03 de dezembro de 2009.

SERGIO CABRAL

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A CAMPANHA DO BEIJO NA BAND



06/12/09


Nota de esclarecimento


1. As reações contrárias ao beijo da campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids 2009, mesmo que isoladas, indicam que ainda há um grande caminho para se percorrer sobre o tema do preconceito e da discriminação contra as pessoas soropositivas. Informações incorretas como a de que o beijo transmite o HIV só colaboram para aumentar o estigma que cerca a doença e para negar a essas pessoas o convívio social pleno.


2. Ao contrário do que alguns veículos de comunicação noticiaram desde o lançamento da campanha, beijo na boca não transmite o vírus da aids. Líquidos corporais, tais como suor, lágrima e saliva concentram apenas anticorpos contra o HIV e partículas virais não infectantes (fragmentos de proteínas virais).


3. As formas de transmissão do HIV, cientificamente comprovadas até o momento, são por meio do contato direto com fluidos genitais masculinos e femininos (sexo vaginal, anal ou oral desprotegidos), pelo sangue (transfusão de sangue não testado e pelo compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas) e pelo aleitamento materno quando a mãe vive com o HIV.


5. Não existe nenhum caso descrito na literatura científica em todo o mundo que comprovadamente tenha demonstrado que o beijo transmitiu o HIV.


6. Nesse sentido, as campanhas e ações de prevenção da transmissão do vírus devem ser direcionadas para as reais exposições de risco. Qualquer mensagem que reforce o preconceito contra soropositivos deve ser desmistificada.


7. Foi com base nessas evidências científicas que o Ministério da Saúde optou por usar o beijo como símbolo da aceitação, do acolhimento e da proximidade, perfeitamente possíveis entre casais sorodiscordantes – quando só um dos parceiros é soropositivo.

Mariângela Simão

Diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

Ministério da Saúde

sábado, 5 de dezembro de 2009

Especialistas contestam reportagem do Band News TV sobre campanha do Ministério do Saúde



Especialistas contestam reportagem do Band News TV sobre campanha do Ministério do Saúde


04/12/2009 - 18h20


Em referência ao Dia Mundial de Luta contra a Aids, (1º de dezembro, o Ministério da Saúde lançou uma campanha contra o preconceito nas principais emissoras de TV em todo o País. Na noite desta última quinta-feira, 3, o canal Band News TV exibiu reportagem informando que o resultado do comercial do governo teria sido outro. Isso porque a peça publicitária mostra um beijo entre um rapaz portador do HIV e uma jovem soronegativo (que não tem o vírus). De acordo com especialista ouvido pela emissora, a campanha é inadequada e exagerada por não conter advertências sobre o fato de que em determinados períodos existem feridas na boca que podem facilitar a transmissão do vírus da aids. Já o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e especialistas em aids, ouvidos pela Agência de Notícias da Aids, constestam essas informações.
De acordo com o vídeo exibido, dentistas também lembram um levantamento feito pelo Ministério da Saúde em 2004, no qual 13% dos adolescentes nunca foram ao dentista, 20% da população perdeu todos os dentes e 45% dos brasileiros não fazem higiene bucal. Segundo eles, estes dados seriam suficientes para não estimular um beijo como o do comercial. O cirurgião dentista do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids (CRT), Décio Masini, afirma no entanto que a saliva possui fatores inibitórios para a transmissão do vírus HIV. “Poderia ocorrer infecção se as duas pessoas possuíssem grande sagramento na boca no momento do beijo, com uma ferida aberta, uma gengivite sangrante. A má higiene bucal é uma realidade do Brasil, mas não tem nenhuma relação com a transmissão do HIV”, contestou. “Sou a favor da campanha. Se eu fosse contra, estaria dando um passo atrás. A ideia é combater o preconceito”.
O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde informou que de acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (em inglês Centers for Disease Control and Prevention-CDC), apesar de o HIV já ter sido encontrado na saliva de pacientes com aids, nunca houve infecção por essa forma. Para que isso ocorresse, seria necessário uma situação extrema. “O fato é tão improvável que, até hoje, os sistemas de saúde do Brasil e dos Estados Unidos não registraram nenhum caso de aids por essa forma de transmissão”, informa nota do órgão federal.
A médica do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Grace Suleiman, diz que a preocupação com o beijo como forma de transmissão do vírus da aids é excessiva. “Não é impossível de se transmitir HIV por meio do beijo, mas é improvável. Hoje em dia os jovens ficam muito, saem na noite e beijam várias pessoas. Não existe histórico de alguém que tenha se infectado dessa maneira. Se tivermos essa preocupação, acabamos nos despreocupando com as causas mais importantes que são o sexo anal, vaginal e oral. Mais de 20 anos depois da descoberta da doença, não deveríamos continuar discutindo isso”, opinou.
Fábio Serrato e Rodrigo Vasconcellos
Para assistir o vídeo da Band News TV, clique aqui.
Para baixar o vídeo da campanha do Ministério da Saúde, clique aqui



PRECONCEITO DENTRO DE COLETVO.




Ativista Cazu Barroz afirma ter sofrido discriminação em ônibus no Rio de Janeiro

03/12/2009 - 19h50



O ativista Cazu Barroz, da Federação dos Bandeirantes do Brasil, afirmou na tarde desta quinta-feira que foi vítima de preconceito dentro de um ônibus da linha 484 que liga Jacarepaguá a Copacabana, no Rio de Janeiro. De acordo com ele esta não é a primeira vez que sofre agressões verbais em transporte público. “Em 2000 tive esse problema, mas como foi um ato do motorista, foi mais fácil denunciar e entrar na justiça. Dessa vez foram passageiros”, declarou. Dois rapazes e uma mulher, todos com certa de 24 anos, teriam insinuado piadas chamando-o de “aidético”, “drogado” e “viado”. Veja a seguir a carta na íntegra enviada por ele via e-mail.
Cazu Barroz
Lamentável que após 25 anos de epidemia no Brasil ainda sofremos com este tipo de preconceito, se já não bastasse nossos gestores que não investem na assistência às PVHs (Pessoas Vivendo com HIV/aids).

Hoje, ao embarcar no ônibus 484 indo para Copacabana, fui insultado, chamado de viado, aidético e agredido com tapas na cabeça e nuca até ser colocado para fora do veículo por três passageiros que me reconheceram da campanha “Paixão pela Vida”, exibida há quatro semanas na Rede Globo e por ter aparecido em vários programas de TV no Dia Mundial de Luta contra Aids, em que sem medo ou vergonha, digo que tenho o HIV.
Durante o percurso tive que ouvir piadinha dos mesmos como, por exemplo, “se tem aids é viado ou drogado. Olha o aidético da TV.”

Sei que nada será feito, pois a quem responsabilizar por este ato de preconceito? Mesmo assim, registrei o caso na 12ª DP em Copacabana, Rio de Janeiro.
Em 2000, fui vítima de preconceito por um motorista que se recusou abrir a porta do ônibus quando apresentei o passe livre fornecido para as pessoas vivendo com aids. Neste caso, processei a empresa e fui indenizado.
A própria polícia me informou que serei apenas mais um caso na estatística, pois não se tem a quem punir, a agressão foi feita por passageiros e não pelo funcionário da empresa do ônibus.
Não vou desistir de fazer campanhas ou emprestar minha imagem para conscientizar a população sobre a prevenção e contra a discriminação. Mais do que nunca precisamos investir contra o preconceito.
Cazu Barroz
Ator
Dica de Entrevista
Federação de Bandeirantes do Brasil


Tel.: (0XX21) 2240 9220

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

BAND- ATACA CAMPANHA CONTRA PRECONCEITO DE HIV



BAND - Ataca campanha contra preconceito de HIV





O jornalismo da TV Bandeirantes, atacou a campanha do ministério da Saúde feita pro dia mundial de combate a AIDS... nesse ano a campanha destacou o preconceito, e na campanha mostra um casal que o homem é portador e a mulher não é, dizendo estimular o beijo entre portadores e não portadores. além disso mostrou "profissionais" atacando a campanha. um dizendo : Se eu fosse autoridade jamais autorizaria tal imagens..


Vamos lá... O preconceito ta aí, quando aparece alguém para acabar é que os preconceituosos resolvem dar as caras. que a BAND não gosta do Lula não é novidade. mas se mostrou tão colonial atacando uma campanha que não chocou a população e fez muita gente repensar suas atitudes. agora frisar em Rede Nacional para que pessoas não beijem portadores foi a maior prova de preconceito aberto da TV Brasileira..


O que transmite HIV é o videos PORNOGRAFICOS do BAND Privê! isso ela não fala... e quem tem certeza que aqueles atores e atrizes não tenham HIV... AHHH sim... No filme não fala isso... e nem pede para as pessoas usarem camisinha... bom exemplo BAND...TV SEM MORAL, NÃO DÁ LIÇÃO DE MORAL

ENCONTO DE CIDADÃS NO AMAZONAS


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

CONVITE


CONVITE


CORDEL VIDA Núcleo Solânea

Convida a população em geral para assistir um documentário “Histórias de Todos Nós”. Onde iremos discutir sobre a problemática das DST/AIDS.

Local: Cine-Teatro Municipal de Solânea.
Horário: 15h
Data: 08/12/09 terça – feira

Você pode entrar nessa luta, colabore com 1 kg de alimento ou produtos de higiene (ex: sabonete, creme dental, escova de dente etc.) para ser doado às pessoas que vivem com HIV/AIDS acompanhadas pelo CORDEL VIDA.

Contamos com sua presença

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

CARTAZ AMA VIDA

CARTAZ DO DIA PRIMEIRO DE DEZEMBRO DA ONG AMA VIDA DE VIAMÃO-RS